Segundo o PAM e ACNUR, milhares de pessoas encontram-se novamente em situação de deslocados em resultado do recente aumento da violência, na capital, Bangui e noutras zonas do país.
A Agencia para os Refugiados das Nações Unidas considera a República Centro Africana um lugar muito apavorante. ACNUR indica que a RCA é uma crise humanitária que está a ser encoberta pelos acontecimentos na Síria e na República Democrática do Congo.
Nos últimos dez dias, reporta a mesma agência, um elevado número de pessoas fugiu aos combates em pelo menos duas principais áreas da capital, Bangui.
Na Quinta-feira, entre 5 mil a 6 mil pessoas, incluindo muitas mulheres e crianças procuram refúgio no aeroporto internacional de Bangui, tendo bloqueado o tráfico aéreo e forçando o desvio dos aviões para Douala nos Camarões.
O porta-voz da ACNUR, Adrian Edwards disse a Voz da América que esta caótica situação parece agora ter sido acalmada e as tensões também.
“A última que ouvimos é que as pessoas estão a abandonar o aeroporto. Existem números cada vez menos. Parece haver alguns prejuízos no aeroporto. Iluminações danificadas, por exemplo, por aterragens nocturnas. Mas a situação não parece melhorar hoje. Mas, com certeza, que vamos ter que acompanha-la de perto.”
A ACNUR, adianta que está a receber informações alarmantes sobre roubos e ataques em Bangui contra civis. Segundo ainda a mesma agência, as pessoas na capital têm sido detidas arbitrariamente, assim como torturadas, extorquidas, e alvos de violências físicas. Até ao momento foram reportados 10 mortos.
Adrian Edwards afirma que a situação fora de Bangui é ainda mais perigosa e caótica, onde estão a ser criados grupos de vigilância civis, e os chamados elementos livres do grupo rebelde Seleka vão vagabundeando e a provocar estragos.
Os rebeldes do Seleka assumiram o controlo de Bangui em Março e forçaram a fuga do país, do presidente François Bozizé. Desde então, impôs-se o desrespeito a lei e a situação tornou-se cada vez mais caótica.
O Programa Alimentar Mundial – PAM – fala do agravamento há duas semanas da situação na República Centro Africana e com o aumento de riscos para os trabalhadores humanitários. Segundo o PAM, os funcionários humanitários tornaram-se em alvos preferenciais para o roubo e ataques de grupos armados.
Uma porta-voz da organização, disse que ainda assim têm distribuído assistência aos necessitados, mas o encerramento da fronteira com os Camarões, após a morte de um polícia de fronteira camaronês, está a ter impacto negativo no trânsito de bens de Douala para Bangui, assim como na economia local.
Segundo ainda o PAM, este mês a organização espera assistir 81 mil pessoas, mas devido o agravamento da situação esse número poderá aumentar com a inclusão de mais de 118 mil outras que se encontram também em situação de carência alimentar.
Nos últimos dez dias, reporta a mesma agência, um elevado número de pessoas fugiu aos combates em pelo menos duas principais áreas da capital, Bangui.
Na Quinta-feira, entre 5 mil a 6 mil pessoas, incluindo muitas mulheres e crianças procuram refúgio no aeroporto internacional de Bangui, tendo bloqueado o tráfico aéreo e forçando o desvio dos aviões para Douala nos Camarões.
O porta-voz da ACNUR, Adrian Edwards disse a Voz da América que esta caótica situação parece agora ter sido acalmada e as tensões também.
“A última que ouvimos é que as pessoas estão a abandonar o aeroporto. Existem números cada vez menos. Parece haver alguns prejuízos no aeroporto. Iluminações danificadas, por exemplo, por aterragens nocturnas. Mas a situação não parece melhorar hoje. Mas, com certeza, que vamos ter que acompanha-la de perto.”
A ACNUR, adianta que está a receber informações alarmantes sobre roubos e ataques em Bangui contra civis. Segundo ainda a mesma agência, as pessoas na capital têm sido detidas arbitrariamente, assim como torturadas, extorquidas, e alvos de violências físicas. Até ao momento foram reportados 10 mortos.
Adrian Edwards afirma que a situação fora de Bangui é ainda mais perigosa e caótica, onde estão a ser criados grupos de vigilância civis, e os chamados elementos livres do grupo rebelde Seleka vão vagabundeando e a provocar estragos.
Os rebeldes do Seleka assumiram o controlo de Bangui em Março e forçaram a fuga do país, do presidente François Bozizé. Desde então, impôs-se o desrespeito a lei e a situação tornou-se cada vez mais caótica.
O Programa Alimentar Mundial – PAM – fala do agravamento há duas semanas da situação na República Centro Africana e com o aumento de riscos para os trabalhadores humanitários. Segundo o PAM, os funcionários humanitários tornaram-se em alvos preferenciais para o roubo e ataques de grupos armados.
Uma porta-voz da organização, disse que ainda assim têm distribuído assistência aos necessitados, mas o encerramento da fronteira com os Camarões, após a morte de um polícia de fronteira camaronês, está a ter impacto negativo no trânsito de bens de Douala para Bangui, assim como na economia local.
Segundo ainda o PAM, este mês a organização espera assistir 81 mil pessoas, mas devido o agravamento da situação esse número poderá aumentar com a inclusão de mais de 118 mil outras que se encontram também em situação de carência alimentar.