Boko Haram e Brigada Assinado com Sangue são dois grupos que estão a merecer maior atenção do governo americano que além de operações militares adoptou uma nova estratégia de combate
O presidente Barack Obama tem planos para visitar o Senegal, numa altura em que a região do Sahel enfrenta desafios sem precedentes em matéria de segurança.
Grupos terroristas transnacionais como a Boko Haram na Nigéria e a autodenominada Brigada Assinada com Sangue, parecem estar bem activos do norte do Mali a Líbia.
Os Estados Unidos da América estão pela primeira vez a oferecer recompensa monetária aos que puderem ajudar na caça dos líderes de grupos terroristas na Africa Ocidental.
A medida é descrita por muitos analistas como o reflexo de ameaças terroristas sérias que pesam sobre a região e é também uma inversão de uma política de décadas na qual a estratégia americana de contenção de ameaças em África baseava-se em apoiar as forças locais a combater essas ameaças elas próprias.
A França interveio no Mali em Janeiro deste ano com raides aéreos e 4 mil tropas no terreno para fazer recuar a ofensiva em direção ao sul, de grupos terroristas afiliados a al-Qaida ainda activos na região do Sahel.
Tratou-se de uma acção que os Estados Unidos da América estão longe de levar a cabo num futuro próximo na região apesar de cidadãos e interesses americanos terem sido recentemente alvo de ataques e mortes, como foi no Consulado americano de Benghazi na Líbia e numa estação gás de Ain Amenas no sul da Argélia.
O presidente Barack Obama disse ainda no passado mês de Maio que a América não iria abrir novas frentes de guerra na luta contra o terror.
“E enquanto estivermos vigilantes aos sinais de que esses grupos colocam uma ameaça transnacional, o essencial deve ser concentrado em operações em países e regiões onde eles estão baseados. E isso quer dizer que iremos enfrentar ameaças mais localizadas tais como a que vimos em Benghazi ou nas instalações da BP na Argélia, em que operacionais, as vezes em relações muito distantes com as redes regionais, lançam ataques periódicos contra diplomatas, empresas e outros alvos ocidentais, ou procedem a sequestro e outras acções criminosas para financiar as suas operações.”
O engajamento americano em África tem-se consistido em missões de treinos militares tais como um recentemente realizado no Senegal neste ano.
O director para Africa Ocidental do Internacional Crisis Group, Giles Yabi diz que o treinamento de tropas africanas é uma acção importante mas, a crise no Mali oferece outras perspectivas de percepção.
“Não se pode treinar um núcleo de tropas entre as forças armadas para serem altamente competentes na contenção do terrorismo, ao mesmo tempo que não se resolve o problema da disfuncionalidade das forças armadas.”
O duplo ataque suicida coordenado que matou 26 pessoas no norte do Mali em Maio último tem sido a pior falha regional no rol de incidentes que marcaram a intervenção militar francesa naquele país. Os países da região estão a preparar-se para mais incidentes dessa natureza.
Este ano os Estados Unidos abriram a sua segunda base de drones em África no coração do Sahel, no Níger. Os especialistas africanos reconhecem a importância da vigilância aérea mas afirmam que os países da região não devem depender somente nos drones americanos.
O Departamento de Estado norte-americano está actualmente a oferecer uma recompensa monetária no valor de 23 milhões de dólares por informações que conduzam a captura do líder dos extremistas nigerianos, o conhecido Abubakar Shekau e quatro outros altos militantes na região.
Grupos terroristas transnacionais como a Boko Haram na Nigéria e a autodenominada Brigada Assinada com Sangue, parecem estar bem activos do norte do Mali a Líbia.
Os Estados Unidos da América estão pela primeira vez a oferecer recompensa monetária aos que puderem ajudar na caça dos líderes de grupos terroristas na Africa Ocidental.
A medida é descrita por muitos analistas como o reflexo de ameaças terroristas sérias que pesam sobre a região e é também uma inversão de uma política de décadas na qual a estratégia americana de contenção de ameaças em África baseava-se em apoiar as forças locais a combater essas ameaças elas próprias.
A França interveio no Mali em Janeiro deste ano com raides aéreos e 4 mil tropas no terreno para fazer recuar a ofensiva em direção ao sul, de grupos terroristas afiliados a al-Qaida ainda activos na região do Sahel.
Tratou-se de uma acção que os Estados Unidos da América estão longe de levar a cabo num futuro próximo na região apesar de cidadãos e interesses americanos terem sido recentemente alvo de ataques e mortes, como foi no Consulado americano de Benghazi na Líbia e numa estação gás de Ain Amenas no sul da Argélia.
O presidente Barack Obama disse ainda no passado mês de Maio que a América não iria abrir novas frentes de guerra na luta contra o terror.
“E enquanto estivermos vigilantes aos sinais de que esses grupos colocam uma ameaça transnacional, o essencial deve ser concentrado em operações em países e regiões onde eles estão baseados. E isso quer dizer que iremos enfrentar ameaças mais localizadas tais como a que vimos em Benghazi ou nas instalações da BP na Argélia, em que operacionais, as vezes em relações muito distantes com as redes regionais, lançam ataques periódicos contra diplomatas, empresas e outros alvos ocidentais, ou procedem a sequestro e outras acções criminosas para financiar as suas operações.”
O engajamento americano em África tem-se consistido em missões de treinos militares tais como um recentemente realizado no Senegal neste ano.
O director para Africa Ocidental do Internacional Crisis Group, Giles Yabi diz que o treinamento de tropas africanas é uma acção importante mas, a crise no Mali oferece outras perspectivas de percepção.
“Não se pode treinar um núcleo de tropas entre as forças armadas para serem altamente competentes na contenção do terrorismo, ao mesmo tempo que não se resolve o problema da disfuncionalidade das forças armadas.”
O duplo ataque suicida coordenado que matou 26 pessoas no norte do Mali em Maio último tem sido a pior falha regional no rol de incidentes que marcaram a intervenção militar francesa naquele país. Os países da região estão a preparar-se para mais incidentes dessa natureza.
Este ano os Estados Unidos abriram a sua segunda base de drones em África no coração do Sahel, no Níger. Os especialistas africanos reconhecem a importância da vigilância aérea mas afirmam que os países da região não devem depender somente nos drones americanos.
O Departamento de Estado norte-americano está actualmente a oferecer uma recompensa monetária no valor de 23 milhões de dólares por informações que conduzam a captura do líder dos extremistas nigerianos, o conhecido Abubakar Shekau e quatro outros altos militantes na região.