Estatuto de refugiado foi suspenso pelas autoridades sul africanas; embaixada de Angola desconhece quantos angolanos estão afectados pela decisão
O Conselho Angolano para os Direitos Humanos pediu esta quarta-feira, 9, em Luanda, aos governos de Angola e da África do Sul a encontrarem mecanismos que garantam a defesa dos cidadãos em vias de serem recambiados para Angola.
O vice-presidente desta associação cívica angolana, Laureano Miguel, fez estas declarações à Voz da América à propósito de iminente deportação de angolanos decidida pelas autoridades sul-africanas por alegadamente não terem aderido ao processo de repatriamento voluntário que decorre desde o fim do conflito armado em Angola.
“Os dois governos devem chegar a um entendimento para garantir o regresso destes cidadãos ou então criar as condições para garantir a sua permanência legal naquele país de acolhimento", defendeu.
O porta-voz do Ministério do Interior sul-africano Ricky Naidoo, foi citado recentemente pela imprensa como tendo anunciado que os cidadãos angolanos que não têm a sua permanência regularizada no país serão detidos e em seguida deportados.
A decisão surge depois das autoridades sul-africanas terem suspenso o estatuto de refugiados aos cidadãos angolanos.
Para o governo sul-africano os angolanos, agora na condição de ilegais, foi concedido tempo suficiente para regularizarem a sua situação.
As autoridades sul-africanas haviam fixado, inicialmente, 31 de Agosto de 2013 como data limite para a suspensão do estatuto de refugiados aos cidadãos angolanos.
O prazo viria a ser prolongado até 31 de Dezembro do mesmo ano, fruto de intensas negociações entre os governos de Angola e da África do Sul.
Durante este período mais de cinco mil refugiados angolanos receberam os seus passaportes tendo regressado a Angola para recomeçar as suas vidas.
A embaixadora angolana acreditada na África do Sul, Josefina Pitra Diakité, foi citada pela imprensa como tendo admitido dificuldades em apoiar os cidadãos visados pela nova medida dos sul-africanos por não estarem registados tanto pela embaixada angolana, pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados como pelo governo do país que os acolheu.
A diplomata angolana disse desconhecer o número total de angolanos em situação irregular por estar em curso um processo de cadastramento em colaboração com o Ministério do Interior da África do Sul.
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O vice-presidente desta associação cívica angolana, Laureano Miguel, fez estas declarações à Voz da América à propósito de iminente deportação de angolanos decidida pelas autoridades sul-africanas por alegadamente não terem aderido ao processo de repatriamento voluntário que decorre desde o fim do conflito armado em Angola.
“Os dois governos devem chegar a um entendimento para garantir o regresso destes cidadãos ou então criar as condições para garantir a sua permanência legal naquele país de acolhimento", defendeu.
O porta-voz do Ministério do Interior sul-africano Ricky Naidoo, foi citado recentemente pela imprensa como tendo anunciado que os cidadãos angolanos que não têm a sua permanência regularizada no país serão detidos e em seguida deportados.
A decisão surge depois das autoridades sul-africanas terem suspenso o estatuto de refugiados aos cidadãos angolanos.
Para o governo sul-africano os angolanos, agora na condição de ilegais, foi concedido tempo suficiente para regularizarem a sua situação.
As autoridades sul-africanas haviam fixado, inicialmente, 31 de Agosto de 2013 como data limite para a suspensão do estatuto de refugiados aos cidadãos angolanos.
O prazo viria a ser prolongado até 31 de Dezembro do mesmo ano, fruto de intensas negociações entre os governos de Angola e da África do Sul.
Durante este período mais de cinco mil refugiados angolanos receberam os seus passaportes tendo regressado a Angola para recomeçar as suas vidas.
A embaixadora angolana acreditada na África do Sul, Josefina Pitra Diakité, foi citada pela imprensa como tendo admitido dificuldades em apoiar os cidadãos visados pela nova medida dos sul-africanos por não estarem registados tanto pela embaixada angolana, pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados como pelo governo do país que os acolheu.
A diplomata angolana disse desconhecer o número total de angolanos em situação irregular por estar em curso um processo de cadastramento em colaboração com o Ministério do Interior da África do Sul.