Centenas de trabalhadores dos serviços da indústria automóvel entraram em greve exigindo aumento salarial e afectam sector dos transportes.
Centenas de trabalhadores dos serviços da indústria automóvel entraram em greve exigindo aumento salarial. Esta greve regista-se depois de uma outra do mesmo sector ter terminado com os trabalhadores a regressarem aos seus postos de trabalho esta segunda-feira. A nova paralisação irá afectar mais directamente os sul-africanos uma vez que abrange os trabalhadores das estações de gasolina.
Esta segunda-feira foi o fim de uma greve e o principio de uma outra. Trabalhadores dos serviços da industria automóvel, incluindo empregados de gasolineiras, vendedores automóveis, fabricantes e revendedores de partes entrarem greve. Exigem aumento salarial de 3 dólares por hora e um aumento geral de dois dígitos percentuais no salário
A greve segue-se a uma outra dos trabalhadores de companhias de montagem automóvel que estiveram paralisados durante três semanas exigindo aumentos do salário.
O sindicato que representa estes trabalhadores a União nacional dos Metalúrgicos da Afica do Sul, NUMSA, anunciou o final da greve este domingo, dizendo que os empregadores tinham concedido um aumento salarial de 30%, ao longo dum período de três anos, e que os grevistas de 5 das 7 companhias afectadas tinham aceite a oferta.
O sindicato, contudo, declarou de imediato o inicio doutra greve no mesmo sector, envolvendo 300 mil pessoas.
O vice-secretário-geral da NUMSa. Karl Cloete, disse que os patrões eram responsáveis pela nova greve, ao terem recusado sentarem-se à mesa das negociações: “Os patrões da indústria automóvel são muito irresponsáveis. Tínhamos a proposta de um pacote para a indústria e eles não conversaram connosco. Queremos que o público entenda que estamos a lidar com patrões que ainda não abandonaram a era do apartheid em termos de mercado laboral e que não negoceiam como devem fazer.
Milhares de trabalhadores acataram a decisão sindical e não compareceram ao trabalho, tendo em vez disso desfilado até à sede das suas companhias.
Prince Ramashia – trabalhador na Companhia Safeline Bakes -- que liderou os grevistas num desfile de música e dança, disse à VOA que desde há 9 anos que ganha 400 dólares por mês e tem dificuldades em sustentar a família: “Queremos no mínimo um salário inicial de 6 mil rands (cerca de 600 dólares) por mês, o que não é um grande aumento pois a maioria de nós ganha menos de 4 mil rands. Como se pode viver com 4 mil rands por mês?”
A participação dos trabalhadores das gasolineiras nesta greve ameaça a indústria dos transportes. Contudo, Reggie Sibiya, chefe executivo da Associação de Retalhistas de Combustível, diz que foram tomadas medidas para reduzir o impacto da greve. Contudo, pediu ao publico que seja paciente.
A África do Sul continua a viver a chamada temporada de greves, com trabalhadores de vários sectores económicos a anunciar as suas exigências de aumentos salariais.
Esta segunda-feira foi o fim de uma greve e o principio de uma outra. Trabalhadores dos serviços da industria automóvel, incluindo empregados de gasolineiras, vendedores automóveis, fabricantes e revendedores de partes entrarem greve. Exigem aumento salarial de 3 dólares por hora e um aumento geral de dois dígitos percentuais no salário
A greve segue-se a uma outra dos trabalhadores de companhias de montagem automóvel que estiveram paralisados durante três semanas exigindo aumentos do salário.
O sindicato que representa estes trabalhadores a União nacional dos Metalúrgicos da Afica do Sul, NUMSA, anunciou o final da greve este domingo, dizendo que os empregadores tinham concedido um aumento salarial de 30%, ao longo dum período de três anos, e que os grevistas de 5 das 7 companhias afectadas tinham aceite a oferta.
O sindicato, contudo, declarou de imediato o inicio doutra greve no mesmo sector, envolvendo 300 mil pessoas.
O vice-secretário-geral da NUMSa. Karl Cloete, disse que os patrões eram responsáveis pela nova greve, ao terem recusado sentarem-se à mesa das negociações: “Os patrões da indústria automóvel são muito irresponsáveis. Tínhamos a proposta de um pacote para a indústria e eles não conversaram connosco. Queremos que o público entenda que estamos a lidar com patrões que ainda não abandonaram a era do apartheid em termos de mercado laboral e que não negoceiam como devem fazer.
Milhares de trabalhadores acataram a decisão sindical e não compareceram ao trabalho, tendo em vez disso desfilado até à sede das suas companhias.
Prince Ramashia – trabalhador na Companhia Safeline Bakes -- que liderou os grevistas num desfile de música e dança, disse à VOA que desde há 9 anos que ganha 400 dólares por mês e tem dificuldades em sustentar a família: “Queremos no mínimo um salário inicial de 6 mil rands (cerca de 600 dólares) por mês, o que não é um grande aumento pois a maioria de nós ganha menos de 4 mil rands. Como se pode viver com 4 mil rands por mês?”
A participação dos trabalhadores das gasolineiras nesta greve ameaça a indústria dos transportes. Contudo, Reggie Sibiya, chefe executivo da Associação de Retalhistas de Combustível, diz que foram tomadas medidas para reduzir o impacto da greve. Contudo, pediu ao publico que seja paciente.
A África do Sul continua a viver a chamada temporada de greves, com trabalhadores de vários sectores económicos a anunciar as suas exigências de aumentos salariais.