Governo sul-africano quer ajudar as vitimas das recentes inundações, incluindo emigrantes moçambicanos, no bairro de Alexandra, em Joanesburgo, atribuindo casas melhoradas ou terrenos para a construção.
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Mas, um grupo de sul-africanos opõe-se e exige a deportação dos emigrantes ilegais.
Alguns emigrantes moçambicanos afectados pelas enxurradas não tem documentos de residência permanente, nem empregos formais.
Outros trabalham em pequenos negócios informais.
Elsa Inguane é uma delas. Trabalha como empregada de casa e numa pequena loja de produtos de consumo de um moçambicano com residência permanente na África do Sul.
Ela está feliz com o seu trabalho e consegue sustentar a sua família em Moçambique.
O mesmo não acontece com Joaquim Gazane, que vive na África do Sul há 16 anos. Depois de perder emprego na construção civil, Gazane passou a mendigar nas ruas de Joanesburgo.
Gazane diz que desconhece o paradeiro dos seus familiares em Maputo.
Sem documentos de residência permanente na África do Sul ou tecto fixo, Gazane perdeu-se.
Mas tal como muitos, diz que quer "organizar qualquer coisa" antes de regressar à terra.