O julgamento do jornalista Mariano Brás vai continuar no próximo dia 16 de Julho quando for ouvido um representante do Sindicato dos Jornalistas Angolanos sobre o artigo que provocou a acusação contra o mesmo.
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Isto depois do advogado de Mariano Brás, Vicente Pongolola, ter pedido que o caso seja abandonado porque aqueles que acusaram o jornalista de publicar uma notícia “"injuriosa, difamatória e caluniosa” não compareceram na audiência.
O empresário Kassem Hamoud e um funcionário seu José Francisco António Eduardo dos Santos disseram na acusação que o artigo em causa publicados em 2012 atentou também contra a imagem e o seu bom nome, mas os dois não compareceram em tribunal.
Pongolola disse queesse tipo de crime é “um crime particular” pelo que “não faz nenhum sentido que o crime prevaleça”.
“O ministério publico não tem legitimidade para crimes particulares”, disse.
A procuradoria escolheu avançar com a acusação de abuso de liberdade de imprensa que levou o advogado a interrogar:
“Se as pessoas lesadas tácitamente desistiram do procedimento qual seria o interesse do ministério publico em avançar com o processo para o crime de abuso de liberdade de imprensa?”