Activistas e estudiosos do Direito de Cabinda estão em Luanda para encetar contactos com o Governo de Angola, numa tentativa de defender os seus direitos.
Assessorados por um gabinete identificado como de Defesa dos Direitos Humanos e da Protecção das Liberdades individuais, Colectivas e Territoriais, dizem que se o Executivo de João Lourenço não os atender vão recorrer às instâncias internacionais.
Alexandre Fernandes, em nome dos demais companheiros, disse à VOA que eles pretendem inicialmente tentar ultrapassar as deficiências do Estatuto Especial para Cabinda, que, em seu entender, nunca foi cumprido pelo Governo.
“Não vamos aceitar mais a política da cadeira vazia e não vamos usar a força das armas ou facas, vamos defender o que é dos cabindas junto do Governo angolano, mas se o ele fechar os ouvidos vamos fazer uma queixa no Tribunal Constitucional e se este denegar a justiça aos cabindas então vamos acçionar os mecanismos internacionais", alertou Fernandes.
Por outro lado, o grupo entende que o modelo das autarquias em Cabinda não deve ser como nas restantes provincias do país, e considera que o argumento é constitucional.
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