Responsáveis da União de Activistas das 18 Províncias (UA18P) adstritos ao núcleo de Malanje preparam uma manifestação pública para o sábado, 31, em algumas artérias desta capital.
O coordenador provincial Aires Mendes Mendonça disse que as autoridades policiais da província foram informadas sobre a marcha de solidariedade às vítimas das injustiças sociais, perseguições contra cidadãos e libertação dos 15 activistas na capital angolana.
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“Entregamos a carta no Comando da Polícia Nacional, não para pedir autorização, mas sim anunciar a nossa actividade que terá lugar no próximo dia 31, na Praça 4 de Fevereiro”, informou Mendonça, referindo que o fim realiza-se a 100 metros da sede do Governo da província e terminará às 17 horas e 30 minutos.
O activista referiu que o Governo provincial não está ao corrente da preparação da reivindicação oficialmente, mas uma missiva foi deixada numa secretária do gabinete do chefe do Executivo.
“Se rejeitarem mais uma vez a possibilidade de receberem a carta nós teremos o plano B, vamos partir para uma outra alternativa”, garantiu, justificando “o que nos interessa, é que a polícia já sabe”.
O coordenador do núcleo da UA18P referiu que “estarmos cansados de nos chamarem de frustrados, escrever, pensar e exercer o que você pensa, pôr em prática os nossos pensamentos não é crime, e também não é frustração nenhuma: que nos entendam bem”.
Uma fonte próxima do governo de Malanje disse desconhecer qualquer movimento da referida organização.
Oito activistas daquele grupo foram detidos em Março quando preparavam-se para uma manifestação a partir do minimercado Shopraite, em Malanje.
Uma fonte junto da Policia Nacional descartou qualquer pronunciamento em torno da anunciada manifestação que a UA18P.