Os activistas cívicos de Cabinda continuam a aguardar pela indicação da data do julgamento de José Marcos Mavungo, acusado de incitamento à rebelião.
De acordo com Alexandre Kuanga, também conhecido como "Obama de Cabinda", agentes da segurança do Estado estão desde ontem concentrados de fronte à porta da sua casa para controlar todos os seus passos.
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"Eles vieram desde as 4 horas da manhã, o meu irmão menor que é taxista tentou sair para ir trabalhar foi impedido de sair", denuncia Kuanga que iz ter recebido uma informacao de um amigo dando conta que as autoridades acreditam ter a intenção de realizar uma manifestacao para exigir a libertação José Marcos Mavungo.
Mavungo aguarda pela marcação da data do julgamento, numa altura em que, segundo Alexandre Kuanga que o visitou na terça-feira, o estado de saúde agrava-se a cada dia.
Kuanga, também conhecido como Obama de Cabinda, diz que a única evidencia que os serviços de segurança apresentam como prova para incriminar Mavungo é um desenho de explosivo que o acusado terá retirado da empresa onde ele trabalhava.
A Chevron, de acordo com informações obtidas pelos activistas de Cabinda citadas por Kuanga, já terá afirmado que dos seus armazéns não desapareceu nenhum explosivo.