Activistas na província angolana do Namibe pediram à Procuradoria Geral da República na quarta-feira, 2, que investigue as denúncias de usurpação de poderes e nepotismo de gestores públicos que têm prejudicado as instituições do Estado.
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João Mbamba, professor, activista e jurista disse à VOA que "casos de funcionários públicos a auferirem salários dos cargos a que não exercem "têm aumentado consideravelmente"
O académico João Mbamba foi mais longe e afirmou que "tudo isso tem acontecido sob o olhar do governador do Namibe que não tem agido em defesa do Estado".
Edson Camalanga, professor e activista cívico, lembra o caso recente do Tombwa, onde "a esposa de um dos governantes, ate hoje, recebe salários de liderança e chefia numa na escola secundaria no Município do Tombwa quando a mesma reside na cidade do Namibe".
Por seu lado, na opinião do sociólogo e jurista, Manuel Candolo, a situação do Namibe "é repugnante e é urgente a PGR investigar e punir os gestores e os respectivos beneficiários da usurpação de poderes que lesam os cofres do Estado.
“Isto é pecado e crime”, concluiu..