Vários integrantes do grupo dos 17 activistas, que tinham sido condenados e amnistiados no consulado do Presidente José Eduardo dos Santos, entregam na quarta-feira, 25,uma petição com mais de 500, assinaturas na qual exigem que os novos governantes depositem as suas declarações de bens e rendimentos, junto da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Os subscritores alegam que é o que estipula a lei e que, caso não aconteça, a PGR deve actuar.
Luaty Beirão, Nito Alves, Afonso Matias “Mbamza Hamza”, José Gomes Hata e Nuno Álvaro Dala constam da lista de promotores da petição que visa exigir a responsabilização dos servidores públicos.
Eles lembram que a lei impõe que no prazo de 30 dias após a tomada de posse os servidores públicos devem entregar em envelope lacrado a declaração de bens e rendimentos à PGR.
Nuno Dala disse à VOA que caso a PGR não tenha em conta o referido abaixo-assinado, os activistas vão levar em cursos outras acções ainda não especificadas para continuarem a lutar por uma melhor conduta dos servidores públicos.
“Há uma série de acções, caso a procuradoria não responsabilize aqueles servidores públicos que não fizerem chegar as suas declarações de bens”, garantiu Dala.
“Podemos citar aqui o Caso do Dago Nivel que só saiu da prisão depois de uma petição que fizemos, o que dá sinais de que devemos continuar a lutar”, prometeu o activista.
Recorde-se que João Lourenço tomou posse a 26 de Setembro e completa na quinta-feira um mês no cargo.
Os demais membros da Presidência, do Governo e governadores foram nomeados nos dias seguintes.