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O coordenador da ANASO, António Coelho, diz que das 500 mil pessoas com a doença em Angola, apenas só 90 mil fazem o tratamento com antiretrovirais.
''O país tem uma taxa de prevalência de 2.4 por cento; cerca de meio milhão de pessoas estão a viver com VIH Sida, e apenas 90 mil estão a fazer terapia antiretroviral, logo a cobertura do tratamento em Angola é inferior a 50 por cento, '' diz Coelho.
Coelho critica o facto de os angolanos não terem a cultura de fazer o teste, e afirma que menos de 20 por cento de angolanos realizam o seu teste, daí que o número de pessoas que desconhecem o seu estado serológico é muito grande.
As crianças em Angola segundo a ANASO são também muito vulneráveis a doença.
Coelho explica que 35 por cento de crianças órfãs no país são filhos de pais com VIH Sida.
Em resumo, diz Coelho, "a situação caracteriza-se pela redução das campanhas públicas de informação e educação, excassez de antiretrovirais, reduzido apoio às pessoas vivendo com VIH, fraco enolvimento das figuras públicas e também uma fraca liderança''.
Uma situação que a ONUSIDA em Angola alerta através da sua representante Siaka Semo.
Para Semo, Angola corre o risco de voltar tudo à estaca zero se não se acelerar o passo para a entrada na fase considerada de verde, e desejar o fim da epidemia.
Mas o executivo mantém-se tranquilo. A taxa de prevalência da doença é para o secretário de estado da saúde Eleutério Ivenicua das mais confortáveis da região.
Ivenicua diz que isso é "graças ao compromisso do executivo de priorizar investimentos nas acções inter-sectoriais de prevenção e tratamento do VIH Sida e parceria activa dos diversos sectores da sociedade civil e das agencias das Nações Unidas''.