Activistas dizem não ver melhorias em Cabinda

Novo Governo sem medidas concretas

O Governo do Presidente João Lourenço não trouxe mudanças significativas para Cabinda, de acordo com activistas naquela província angolana.

Do Governo provincial, apesar da inclusão de activistas, as notícias não são as melhores.

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Nada mudou em Cabinda, dizem activistas - 2:58

A nível económico, a situação é considerada por muitos activistas de “caótica, com o encerramento de várias empresas e o despedimento de milhares de trabalhadores, na sua maioria na indústria petrolífera”.

“Em Cabinda não há respeito pelos direitos humanos, liberdade de expressão e direito a manifestação”, dizem activistas.

“A situação social agrava-se por falta de programas de desenvolvimento” acrescenta o activista e advogado Arão Bula Tempo.

Os jovens dizem ser os mais defraudados.

Os despedimentos na indústria petrolífera segundo Alexandre Sito, “trouxeram uma desestruturação social em Cabinda”.

O ponto de partida, afirmam os interlocutores da VOA, passa pela materialização das leis de combate à corrupção e que sejam responsabilizados criminalmente todos os gestores que delapidaram o património do Estado.

Em Fevereiro deste ano, o Governo da província remodelou o seu Executivo com a nomeação do padre Casimiro Congo, um activista defensor da autodeterminação de Cabinda para o sector da Educação, e de Carlota Tati, esposa do antigo vigário geral da Diocese de Cabinda e deputado independente pela UNITA.

Para João Massinga a nomeação dessas figuras” não trouxe mudanças e não resolve o problema político de Cabinda”.