O activista angolano Geraldo Dala responsabilizou os serviços de inteligência angolanos pela propagação de panfletos que pedem a sua captura e que o descevem como “altamente perigoso” e “procurado por rapto e asssaltos à mão armada”.
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Os panfletos começaram a circular depois de Dala se ter deslocado ao Cuando Cubango para preparar manifestações durante a visita que o Presidente João Lourenço tenciona efectuar àquela província na quinta-feira.
"A informação está a circular, mas é mais um trabalho dos serviços secretos, infelizmente", lamenta Dala.
O professor e activista diz que membros das forças de segurança têm estado a perguntar a diversas pessoas sobre o local onde ele se encontra hospedado, afirmando que a sua localização não é segredo para ninguém.
"É lastimável a situação em que a província se encontra e o Presidente quer vir mais uma vez fazer a sua propaganda e por isso os jovens vão protestar”, garante o activista.
A VOA contactou o chefe do Serviço de Inteligência e Segurança do Estado (SINSE), general Fernando Miala, mas não obteve qualquer resposta.
Entretanto, o sub-comissário, Mateus Rodrigues, Director Nacional Adjunto de Comunicação Institucional e Imprensa da Polícia Nacional de Angola, sem gravar entrevista, negou que o referido panfleto seja da autoria da corporação.
Não está, entretanto confirmada, a realização da manifestação.