O acordo de cessar-fogo entre a República Democrática do Congo (DRC) e o Ruanda, anunciado pela Presidência angolana na terça-feira, 30, entra em vigor no dia 4, mas desconhecem, por agora, os detalhes, como duração e se abre caminho direto a um acordo de paz.
A nota da Presidência angolana diz apenas que o acordo será monitorado por um “Mecanismo de Verificação Ad Hoc” reforçado.
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O analista político angolano Agostinho Sikato, que segue de perto a crise na RDC, diz que a base para que esse cessar-fogo anunciado transforme-se num acordo de paz é "a confiança entre as partes".
Em conversa com a Voz da América, ele afirma que este é um grande desafio para o mediador, João Lourenço, apontado como Campeão Africano da Paz e Reconciliação pela União Africana, "caso contrário o acordo acabará como os muitos anunciados" até agora.
Sikatu, que aborda aspetos que devem ser trabalhados para uma paz definitiva, defende que a União Africana, através do seu mandadato João Lourenço, é suficiente para acompanhar a implementação desse processo.
Ouça a entrevista.