A situação financeira de Angola deverá agravar-se com a entrada do Irão nos mercados mundiais de petróleo na sequência do acordo nuclear com as potencias mundiais.
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Peritos afirmam ser uma certeza que a reentrada do Irão no mercado petrolífero poderá levar à queda do preço do petróleo o que terá um grande impacto em países cujas economias estão dependentes dessa matéria prima, como Angola
O economista Domingos Precioso afirma que o acordo pode ser uma má notícia para Angola pelo facto do país estar grandemente dependente do petróleo, e aconselha o Executivo angolano a acelerar a diversificação da economia.
“Quem manda na OPEP é Arábia Saudita que não está disposta a reduzir a sua produção, por isso se aconselha mesmo a diversificação da economia”, disse.
Precioso lembra que Angola mesmo sendo membro OPEP não tem capacidade de exigir que se cumpram limites de extracção de barris diários. Segundo o economista, o Irão possui grandes reservas para o mercado petrolífero.
Já Fernando Heitor, outro economista com quem a VOA falou, lamentou a falta de informação das instituições angolanas para se conhecer a verdadeira situação das empresas.
Heitor afirma que a entrada do Irão no comércio do petróleo poderá tornar o preço mais baixo que levará Angola a sentir ainda mais os efeitos da crise financeira.