Académicos angolanos sugerem ao governo, dirigido por João Lourenço, que a partir de 2018 passe a atribuir uma fatia dos fundos do Estado às organizações não-governamentais que lutam a favor das comunidades pobres em Angola.
São, entre outros, os casos das associações, SOS-Habitat, Construindo Comunidades, Associação de Luta Contra o SIDA (ANASO), Mãos Livres e ADRA que, para os analistas, deviam beneficiar de fundos do Estado devido ao seu carácter marcadamente filantrópico.
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As organizações não governamentais (ONG) fazem face a enormes dificuldades financeiras que se têm vindo a agravar.
O docente universitário João Lukombo Zatuzola considera que o novo Governo tem de mudar as políticas anteriores assentes no apoio apenas às organizações de carácter político e partidário, apoiantes do partido no poder.
Entre as organizações reconhecidas como “instituições de utilidade pública”, com livre acesso a verbas do Orçamento Geral do Estado, destacam-se o chamado Movimento Nacional Espontâneo, AMANGOLA, AJAPRAZ e KUBUSCORP do Palanca, todas elas dirigidas por figuras ligadas ao MPLA
O também académico Carlinhos Zassala defende que a par de organizações de trabalho humanitário também algumas ordens profissionais deviam beneficiar de um suporte do Estado para melhor desempenharem as suas funções.
Ele mencionou em particular organizações que fornecem apoio judicial a pessoas sem meios para tal.
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