Alguns analistas políticos acreditam ser uma estratégia para que Lopo reapareça como a figura de consenso para substituir José Eduardo dos Santos.
Lopo do Nascimento anunciou a sua retirada da política a semana passada. Ele foi primeiro-ministro e chefe do actual Presidente da República.
O jurista Pedro Kaparacata entende que esta retirada pode ser uma jogada política, para catapultar Lopo do Nascimento como a única figura capaz de substituir o atual Presidente da Republica.
Kaparacata pensa também que Lopo do Nascimento devia, no entanto, pedir desculpas pelos erros que os dirigentes do país cometeram já que ele é um deles.
Por outro lado, o cientista político Nelsom Pestana Bonavena acha que a saída de Lopo do Nascimento devia ser um acto normal se Angola fosse também num país normal.
Bonavena entende ainda que Lopo do Nascimento sempre foi uma ameaça para a presidência de José Eduardo dos Santos daí ter sido subalternizado durante muito tempo.
Lopo do Nascimento foi um dos signatários dos acordos de Alvor e membro do conselho presidencial do governo de transição do lado do MPLA, ao lado de José Ndele, pela UNITA, e Jonhy Pinock Eduardo, pela FNLA.
Lopo tinha sido acusado por Agostinho Neto de pequeno burguês e afastado do cargo, voltando depois no mandato de Santos como Comissario provincial da Huila.
Your browser doesn’t support HTML5
O jurista Pedro Kaparacata entende que esta retirada pode ser uma jogada política, para catapultar Lopo do Nascimento como a única figura capaz de substituir o atual Presidente da Republica.
Kaparacata pensa também que Lopo do Nascimento devia, no entanto, pedir desculpas pelos erros que os dirigentes do país cometeram já que ele é um deles.
Por outro lado, o cientista político Nelsom Pestana Bonavena acha que a saída de Lopo do Nascimento devia ser um acto normal se Angola fosse também num país normal.
Bonavena entende ainda que Lopo do Nascimento sempre foi uma ameaça para a presidência de José Eduardo dos Santos daí ter sido subalternizado durante muito tempo.
Lopo do Nascimento foi um dos signatários dos acordos de Alvor e membro do conselho presidencial do governo de transição do lado do MPLA, ao lado de José Ndele, pela UNITA, e Jonhy Pinock Eduardo, pela FNLA.
Lopo tinha sido acusado por Agostinho Neto de pequeno burguês e afastado do cargo, voltando depois no mandato de Santos como Comissario provincial da Huila.