Médicos afirmam que a mutilação genital feminina põe em perigo a saúde das mulheres e das meninas, com problemas de saúde como hemorragias graves, complicações no parto e danos psicológicos.
Especialistas dizem que a prática, muitas vezes ligada a ritos de passagem culturais, envolve a remoção parcial ou total da genitália feminina externa.
Segundo a OMS, 3 milhões de raparigas correm o risco de serem submetidas à MGF todos os anos em África. O UNFPA afirma que na Guiné-Bissau, mais de 52% das mulheres entre os 15 e os 49 anos foram vítimas desta prática.
O país aprovou uma lei que criminaliza a prática, mas muitas comunidades continuam a desafiar a legislação.