Albino Mbie nasceu e cresceu em Maputo. Na infância, o futebol era o seu passatempo predilecto. Após ver uma foto do pai exibindo uma guitarra, mudou de ideia. A música entrou na sua vida.
Mas o seu nome começou a sobressair nos Estados Unidos, onde chegou em 2009 para estudar música na famosa Berklee College of Music, em Boston.
Os primeiros dias foram duros. Não dominava a língua. o frio era intenso. Venceu a sua força de vontade.
Concluído o curso – jazz, acústica e eletrónica – inicia a carreira a solo. Lança, em 2013, o seu disco “Mozambican Dance”. A par disso, ensina guitarra e piano, e produz para outros artistas.
Para ele, “América é uma janela para dar uma olhada ao mundo”. Diz que é o melhor sitio para crescer musicalmente e ajudar a colocar o seu Moçambique nos melhores palcos, para lá da fama de ser um dos países mais pobres do mundo.
Na América, ser artista não é fácil, o que não é assustador para Mbie.
“A competitividade ajuda-me a desenvolver,” diz este jovem guitarrista que promete publicar, pelo menos, dois discos, nos próximos cinco anos.
Mbie sente muitas saudades do seu país, mas descobriu uma fórmula para ultrapassar: Pegar na guitarra e ensaiar.
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