Uma visita a Pyongyang  - 2005-01-11

O congressista norte-americano Tom Lantos, iniciou uma visita a Pyongyang com um encontro no sábado com o vice-presidente da Assembleia Popular Suprema e ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, Paek Nam Sun. Lantos disse a jornalistas em Pequim que os dirigentes norte-coreanos estão ainda hesitantes em empenhar-se em futures conversações de seis países, mas que apoiam o processo de dialogo.

“Eles indicaram que suportam a continuação das conversações entre os seis países, mas disseram também que aguardam para ver a configuração da segunda administração Bush antes de se comprometerem a regressar a mesa das negociações. Eu indiquei-lhes que a configuração da actual administração esta agora perfeitamente clara.”

Lantos afirmou que disse a liderança norte-coreana não existir nenhuma razão concebivel para quem quer que seja, poder esperar uma mudança significativa da política dos Estados Unidos para com a península coreana.

A Coreia do Norte participou em três rondas de conversações patrocinadas pela China e que incluiu representantes da Coreia do Sul, Japão, Rússia e Estados Unidos, não tenso disso alcançados quaisquer progressos.

A Coreia do Norte tem recusado participar deste Setembro numa quarta ronda – citando continuamente o que chama de política hostil dos Estados Unidos.

O congressista Tom Lantos disse rejeitar o ponto de vista de Pyongyang.

“Eu disse aos norte-coreanos, que ao contrario das suas repetidas declarações, a nossa administração e o nosso congresso não tem nenhumas intenções hostis para com a Coreia do Norte. Em vez disso, continuamos preparados para negociar um acordo global e verificável com o Norte.”

A Coreia do Norte tem também exigido uma ajuda maciça e uma garantia de segurança dos Estados Unidos antes de considerar desmantelar o seu programa nuclear. Washington rejeita pre-condicoes exigindo que a Coreia do Norte em primeiro lugar cumpra com os acordos internacionais para ser um pais livre de armas nucleares.

A tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos dispararam em Outubro de 2002 quando funcionários norte-americanos disseram que Pyongyang tinha admitido possuir um programa secreto de armas nucleares.

Alguns analistas pensam que a Coreia do Norte poderá ter mais de oito bombas nucleares.

Enquanto isso, um segundo grupo de congressistas norte-americanos liderado pelo representante Curt Weldon encontra-se na Coreia do Norte, a tentar também convencer os lideres norte-coreanos a regressarem as conversações multilaterais. As duas visitas não fazem parte dos esforços da Casa Branca para pressionar a Coreia do Norte a desmantelar o seu programa nuclear, mas contam com o apoio da administração Bush.