O relatório afirma que o Leste Asiático teve a maior subida no numero de mulheres infectadas com o HIV nos últimos dois anos, seguindo-se a Europa de Leste e a Ásia Central.
Na África Austral, quase 60 por cento dos adultos infectados são mulheres. Nas Caraíbas, mulheres jovens tem duas vezes mais possibilidades dos que os homens da mesma idade de ficarem infectados. E nos Estados Unidos, 72 por cento das mulheres infectadas com o HIV são africanas-americanas.
Peritos em SIDA afirmaram haver varias razoes pelas quais as mulheres estão em grande risco. Um delas tem a ver com o corpo. E fisicamente mais fácil para as mulheres, e especialmente as jovens, ficarem infectadas durante o acto sexual. Outras razoes são culturais. Muitas mulheres não podem pedir aos seus parceiros para usarem preservativos. E o casamento não e uma protecção se o marido andou com alguém com HIV.
Essas razoes combinam-se muitas vezes com violência sexual, pobreza e falta de instrução para as mulheres.
Em todo o Mundo, cerca de 39 milhões de pessoas vivem com o HIV, mais dois milhões do que ha dois anos atras. Cerca de três milhões de pessoas morreram este ano de causas relacionados com a SIDA e mais cinco milhões ficaram infectadas. Esses números são os maiores ate agora registados.
A África Austral tem mais de 60 por cento de todas as pessoas infectadas com o HIV. A outra área do mundo área que se aproxima mais desses números são as Caraíbas.
No Leste Asiático, as infecções com HIV aumentaram 50 por cento nos últimos dois anos. O relatorio afirma que isso e em grande parte o resultado de novos casos na China, Indonésia e Vietname. Nota progressos em países com programas de prevenção alargados como o Camboja e a Tailândia. Mas o relatório diz que os dois países mais populosos do Mundo, a China e a Índia, precisam fazer mais.
O Dr. Peter Piot, chefe do Programa da Luta contra a SIDA das Nações Unidas, afirma que os esforços de prevenção por si sós não são suficientes para abrandar o alastramento da SIDA entre as mulheres nos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento.
Acrescenta que as mulheres precisam não apenas de ser protegidas da violência, mas também de receberem instrução, terem acesso a postos de trabalho e possuírem o direito a propriedade individual.