Pelo menos doze pessoas infectadas com o vírus do Hiv/Sida morreram em Malanje, de Abril a Agosto deste ano, anunciou nesta quarta feira, o supervisor provincial do programa de luta contra as infecções de transmissão sexual, Júlio Borges Sequesseque.
Dos cerca de dois mil testes efectuados, cento e catorze foram positivos. Para reduzir a incidência de transmissão da patologia do século de mãe gravida para filho arrancou em sete centros de saúde do município de Malanje um projecto de formação, aconselhamento e testagem voluntária de mulheres em estado de gestação.
A experiência piloto decorre apenas em Malanje ” nos centros de saúde do Ritondo, Maxinde, Cahala, Carreira de Tiro, Sangrado Coração de Jesus, maternidade infantil e o centro de acolhimento e testagem voluntária da maternidade do Hospital Provincial de Malanje”.
Júlio Borges Sequesseque prevê rotura do trabalho caso haja escassez de reagentes para os testes de Hiv/Sida, blenorragia, esplamidias e outras infecções de transmissão sexual cujos pacientes receberão tratamento adequado nos referidos centros de saúde.
O medico- cirurgião Elizeu Chimbangela e mais trinta e sete técnicos estão envolvidos no projecto apoiado pela organização não governamental holandesa Médicos Sem Fronteiras que introduziu já os retrovirais na região.
O supervisor do programa de luta contra o Hiv/Sida e outras infecções de transmissão sexual diz encontrar pouca correlação de esforços junto da Radio Nacional de Angola que retirou um programa concebido para o efeito e introduziu na grelha de emissão apenas um spot com poucos elementos sensibilizativos.
A alternativa, segundo aquele responsável, e agencia angolana de informação - Angop cujos jornalistas estão em constantes sessões de treinamento para melhor tratarem e divulgarem as noticias relacionadas com a patologia.
Em dois mil e três quinze pessoas morreram, dentre os cento e cinquenta casos diagnosticado, precisou Júlio Borges clama igualmente por falta de meios de transporte, meios técnicos e lançou já um apelo ao executivo de Cristóvão da Cunha para abrir as mãos aos financiamentos. Isaias Soares