Acusações ao abrigo das leis de aviação e de imigração - 2004-03-11

Bharet Patel, o acusador publico, indicou que os indivíduos podem enfrentar acusações ao abrigo das leis de aviação e de imigração, mas a violação desta legislação não acarreta a pena de morte, o que outros responsáveis tinham adiantado como sendo possível.

O embaixador sul africano no Zimbabwe, Jeremiah Ndou, indicou ter solicitado autorização para visitar os detidos, e não esperar que sejam levados a tribunal pelo menos até ao inicio da próxima semana.

O Zimbabwe sustenta que os indivíduos faziam parte de um grupo que tentava efectuar um golpe de estado na Guiné Equatorial. O governo da Guiné Equatorial formulou a mesma acusação, adiantando ter detido outros 15 alegados mercenários que já se encontravam no país.

Os indivíduos detidos no Zimbabwe foram interceptados no domingo passado no aeroporto internacional de Harare, provenientes da África do Sul. O aparelho, um Boeing 727, encontra-se numa base aérea.

O governo zimbabuano sustenta que a totalidade dos detidos tem preparação militar, e muitos deles crê-se que tenham servido na antiga Força de Defesa sul africana, durante a época do apartheid.

Um dos muitos mistérios do caso refere-se às armas que responsáveis do Zimbabwe sustentam que os indivíduos tencionavam receber após o aparelho ter aterrado em Harare.

O Ministro do Interior, Kembo Mohadi indicou que o líder do grupo, Simon Mann, um antigo elemento do serviço britânico SAS, tinha providenciado adquirir as armas no Zimbabwe. Aquele ministro precisa que Mann tenha indicado que as armas seriam usadas em operações de segurança em instalações mineiras da Republica Democrática do Congo.

Mohadi indicou as “Industrias de Defesa”, uma empresa do Zimbabwe com sendo a fonte das armas para o grupo, uma companhia que se debate com falta de dinheiro e que fora a semana passada incluída na listas de sanções impostas pelos Estados Unidos contra o Zimbabwe.

Qualquer que tenha sido a razão da viagem os sul africanos enfrentam um futuro incerto. Diplomatas referem que a África do Sul vai procurar a sua extradição para enfrentar acusações sob a legislação que criminaliza a intervenção em guerras estrangeiras sem autorização governamental.