Barbaramente assassinado.
Um tiro na cabeça, um no peito e um terceiro numa das pernas.
Quem disparou? Ninguém sabe.
Orlando José teve morte instantânea.
O assassinato do Director de Auditoria, Inteligência e Investigação das Alfândegas aconteceu na noite desta segunda-feira, horas depois de, em conferência de imprensa, ter anunciado a apreensão, pelas autoridades tributárias, de três viaturas de luxo por fuga ao fisco, lesando o Estado em avultadas somas monetárias.
Acontece também dias depois de ele próprio ter informado à imprensa da detenção de um cidadão moçambicano, de origem libanesa, na posse de quatrocentos mil dólares americanos.
Dinheiro cuja proveniência ainda está a ser investigada.
A Polícia não tem ainda pistas.
Não sabe quem matou o Director de Auditoria, Inteligência e Investigação das Alfândegas de Moçambique.
A polícia desconhece os autores do homocídio. Está ainda a investigar, mas, para analistas, não há dúvidas: isto é obra de gente ligada ao crime organizado.
As alfândegas estão a fazer um bom trabalho e há quem não esteja satisfeito com isso.
E as Alfândegas, apesar do crime, não entram em pânico. O Director Geral, Domingos Tivane, diz que o trabalho vai continuar.