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Ameaças de repressão por parte da polícia levaram ao cancelamento da
manifestação agendada para esta Quinta-feira na cidade de Benguela, disse a Voz da América José Patrocínio um dos organizadores da iniciativa.
A Associação dos direitos Humanos – OMUNGA – que até a véspera mantinha firme o seu propósito em sair a rua para protestar contra as demolições e desalojamentos forçados, viu-se obrigado a desmobilizar-se.
O governo provincial de Luanda enviou elementos policiais de intervenção rápida para as ruas onde estavam previstos os actos de protestos e obrigando deste modo ao cancelamento da iniciativa.
De referir que o governo provincial qualificou desde sempre esta manifestação de ilegal, e desde as primeiras horas do dia terá colocado nas ruas de Benguela centenas de polícias armados para conter a expressão popular.
Cerca de trezentos de agentes da polícia de intervenção rápida foram enviados para as ruas previstas no roteiro da manifestação.
Um aparato policial que serviu assim aos desígnios do governo.
A polícia em Benguela sempre manteve-se fiel a decisão do governo em proibir os protestos.
A Voz da América ouviu o comandante provincial da polícia, que justifica a acção da sua corporação.
António Maria Pita que foi contactado no final da tarde a partir da Huíla para onde se deslocou em missão, explica por que razão foi enviada a polícia anti-motim para impedir a manifestação.
Oiça as entrevistas de José Patrocínio, do Comandante da Polícia, António Maria Pita e a reportagem do nosso colaborador em Benguela, António Capalandanda.