No Haiti a população está a lutar com crescente falta de alimentos, agua e medicamentos depois do devastador tremor de terra em que morreram entre 45.000 e 50.000 pessoas e que deixou a capital Port au Prince em ruínas.
Forças internacionais e aviões com ajuda estão a chegar ao Haiti mas organizações humanitárias ainda não encontraram um meio organizado para entregar a ajudar. Estradas estão bloqueadas, as ligações telefónicas cortadas e há falta de segurança generalizada.
Muitos aviões estão a sobrevoar Port au Prince á espera de poderem aterrar no aeroporto da capital que se encontra super lotado.
Um porta aviões americano chegou hoje ao largo do Haiti para servir de aeroporto flutuante para helicópteros em missões de ajuda.
As Nações Unidas estimam que o tremor de terra de magnitude sete deixou cerca de 300.000 haitianos sem casa.
Os sobreviventes, muitos deles feridos, continuam a cavar as ruínas de edifícios na busca de pessoas soterradas.
Há notícias de actos de pilhagem mas o secretário de defesa americano Robert Gates disse que a situação de segurança permanece estável.
Muitas tropas e navios americanos deverão chegar em breve ao Haiti.
Gates disse que o objectivo das forças americanas é ajudar na distribuição de água e alimentar para que a situação não se deteriore.
A cruz vermelha estima que entre 45.000 e 50.000 pessoas morreram no tremor de terra.
A ONU disse que a comunidade internacional já prometeu 268 milhões e 500 mil dólares em ajuda.
Em Washington a Casa Branca diz ter recebido uma autorização rara por parte do governo cubano permitindo que aviões americanos usem o espaço aéreo cubano para entregar ajuda e efectuar voos de evacuação.
Entretanto exilado presidente Jean Bertrand Aristide diz que esta pronto a regressar ao país para ajudar na sua reconstrução.
Aristide está no exílio desde 2004.
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