Terminou em Luanda uma reunião da organização dos Países Exportadores de Petróleo, OPEP. O ministro do Petróleo angolano, Botelho de Vasconcelos, disse hoje que os ministros da OPEP, "decidiram proceder à não alteração das quotas de produção".
O encontro em Luanda marcou o fim da presidência angolana da OPEP.
A presidente da OPEP foi vista por alguns analistas como mais um sinal da crescente influência ou peso económico de Angola na cena política internacional. Esses analistas fazem notar por exemplo que Angola já foi também escolhida para ser um dos representantes de África no Conselho de Segurança, isto durante o "quente" período que antecedeu a invasão americana do Iraque.
O primeiro-ministro angolano, Paulo Cassoma, considerou hoje "positiva" a presidência de Angola na Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), pela contribuição para a estabilidade do mercado mundial e fornecimento adequado de crude.
Segundo Cassoma, Angola soube honrar os seus compromissos para com a organização, acatando da melhor maneira possível as respectivas decisões, em especial no que diz respeito à política de cortes de produção como instrumento de equilíbrio entre a procura e a oferta de crude e a estabilização de preços.
Numa entrevista à Voz da America o Coronel Manuvel Correia de Barros do Centro de Estudos Estratégicos de Angola fez uma análise da posição de Angola no mundo e em África em particular. Ouça a entrevista.