Em Moçambique a Comissão Nacional de Eleições de Moçambique (CNE) disse estar a trabalhar com "todo o afinco" para que os resultados finais das eleições gerais da semana passada sejam anunciados dentro dos prazos legais.
De acordo com a lei eleitoral moçambicana, a CNE tem um prazo de 15 dias para divulgar os resultados das eleições, a contar da data do escrutínio. As eleições gerais, as quartas na história do multipartidarismo em Moçambique, tiveram lugar no último dia 28.
O porta-voz da CNE, Juvenal Bucuane, disse em Maputo que "tudo está a ser feito para que os prazos da divulgação dos resultados sejam cumpridos".
O porta voz disse que a sua organização reforçou o o pessoal dos órgãos eleitorais centrais, envolvendo no apuramento nacional e central pessoal da província de Maputo, para dar celeridade ao processo.
O apuramento parcial, feito pelos membros das mesas de voto, e o intermédio, da alçada dos órgãos eleitorais provinciais, deram uma larga vantagem ao actual chefe de Estado nas presidenciais, Armando Guebuza, e ao seu partido, FRELIMO, nas legislativas.
O principal partido da oposição, RENAMO e o seu líder Afonso Dhlakama, averbam uma pesada derrota, de acordo com os resultados parciais e intermédios.
Entretanto em Nampula o líder da oposição Afonso Dhlakama esteve hoje reunido com a presidente da Liga dos Direitos Humanos Alice Mabota e com o presidente do observatório eleitoral BRAZAO MAZULA e líderes religiosos para discutir a preservação da paz no país.
Isto após Dhlakama ter sido citado como tendo afirmado que o seu movimento iria incendiar o país por considerar que as eleições foram fraudulentas. Sósimo leal falou com Alice Mabota. Ouça a reportagem
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