Em Moçambique, as conversações visando a partilha do poder entre os líderes das facções rivais no Madagáscar, terminaram sem um acordo que poderia conduzir a formação de um governo de unidade nacional.
A mediação moçambicana tornou pública na manhã de sexta-feira um comunicado na qual afirma que as partes não conseguiram chegar a um consenso, quanto à formação do governo interino de unidade nacional, tal como tinha sido acordado durante as conversações do passado dia 14 de Agosto na capital moçambicana.
A última ronda de conversações entre os líderes dos quatro maiores grupos políticos em Madagáscar tinham começado em Maputo na passada terça-feira.
O actual líder malgaxe, Andry Rajoelina e o seu mais directo rival político, a quem depôs do poder, o ex-presidente Marc Ravolamanana irão agora indicar um líder para cada uma das duas câmaras do parlamento naquele país no Indico.
As conversações desta semana em Maputo, entraram num impasse, depois do presidente Rajoelina ter reivindicado a liderança do futuro governo de unidade nacional, exigência que os partidários do deposto presidente Ravolomanana rejeitaram.
No início do ano o então líder da oposição e presidente da Câmara Municipal da malgaxe, Antananarivo, Andry Rajoelina liderou uma onda de manifestações que resultaram na deposição do poder, do presidente Marc Ravolomanana.