As Últimas de Washington

Obama:desenvolvimento em África depende da boa governação

O Presidente norte-americano, Barack Obama disse que o desenvolvimento em África depende da boa governação e que cabe aos africanos assumir a responsabilidade pelo fim dos conflitos e da corrupção que assolam o continente.

Anunciando uma nova era nas relações com o continente, Barack Obama prometeu continuar os esforços da anterior Administração para combater a sida e erradicar a malária, tuberculose e poliomielite.

Naquela que foi a primeira visita à África subsariana do primeiro Presidente negro dos Estados Unidos, Obama falou perante o Parlamento ganês e apontou a democracia no país como um exemplo para as outras nações e lamentou que a boa governação seja, citamos, um ingrediente em falta em demasiados lugares, há demasiado tempo.

Obama insistiu que o surgimento de governos responsáveis e transparentes é a mudança que pode desbloquear o potencial do continente, argumentando que essa responsabilidade cabe apenas aos africanos.

Num discurso em que delineou o essencial da sua política para o continente, o Presidente norte-americano prometeu o reforço da ajuda internacional – recordando os 63 mil milhões de dólares já previstos para a promoção dos serviços de saúde no continente – e defendeu uma parceria com África baseada no respeito mútuo.

Obama:plano de recuperação já conseguiu tirar a economia do pior da crise

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que seu plano de recuperação já conseguiu tirar a economia do pior da crise, mas insistiu na necessidade de aplicar reformas para impedir que isso se repita.

Obama lembrou que ao chegar à Casa Branca em Janeiro o país enfrentava a pior crise económica desde a Grande Depressão dos anos 30.

No entanto, Obama disse que dentro dos esforços do governo foram retomados os créditos às famílias e às empresas, estabilizaram-se as instituições financeiras e os devedores receberam ajudas para pagar as hipotecas. Em pouco mais de 100 dias a lei de recuperação económica deu os resultados previstos, afirmou.

Obama reconheceu que ainda há críticos que consideram que os esforços foram um fracasso e que há outros que pensam que o plano de recuperação deveria ser mais amplo. O presidente advertiu, porém, que não podia pensar que os resultados seriam imediatos, pois o plano foi concebido para ter retorno em dois anos e não em quatro meses.

Obama rejeitou a ideia de que os Estados Unidos possam precisar de um segundo plano de estímulo para tirar a economia da recessão e instou os americanos a serem pacientes com seu plano de recuperação para a economia.

Inglaterra: Número militares mortos no Afeganistão superior as baixas no Iraque

O número dos militares britânicos mortos no Afeganistão – que, desde o final de 2001 já chegou aos 184 - é superior ao do Iraque com 179, revelou o Ministério da Defesa britânico. Ontem morreram oito soldados.

Um dos piores incidentes para o Exército britânico desde a sua intervenção no Afeganistão ocorreu quando cinco soldados foram mortos perto de Sangin, na província de Helmand, em consequência de duas explosões.

Antes, dois soldados tinham morrido na mesma região, o primeiro numa explosão e o segundo em confrontos com rebeldes perto de Lashkar Gah, a capital da província. As autoridades confirmaram uma outra morte, num ataque ao veículo onde seguia.

Em Junho de 2008 quatro soldados britânicos morreram numa explosão e outros 14 perderam a vida na queda de um avião em 2006.

Urumqi: Manifestação de força das tropas chinesas

Viaturas blindadas de transporte de pessoal e camiões com agentes da polícia de choque patrulham as ruas de Urumqi, numa tentativa de trazer a calma a cidade chinesa após violentas manifestações.

Alguns residentes da capital da província de Xianjing indicaram as agências de notícias terem receio de saírem das suas casas devido a instabilidade, outros lamentavam os mortos ou procuravam encontrar familiares.

A manifestação de força por parte das tropas chinesas regista-se na altura em que as autoridades aumentavam para 184 o número de vítimas.

Teerão vai apresentar proposta ao Ocidente

O ministro dos estrangeiros iraniano minimizou a declaração do Grupo dos Oito sobre a repressão de manifestantes após o sufrágio presidencial e a insistência num programa de armas nucleares.

O ministro Mottaki precisou que o Irão está a preparar uma proposta para o ocidente que sublinhou vai servir de base para conversações.

Mottaki referiu ainda que as autoridades iranianas não receberam qualquer nova mensagem da cimeira de três dias que terminou na sexta-feira.

Os dirigentes das nações mais ricas do mundo reunidas na Itália divulgaram uma declaração referindo que os Guê Oito estavam a perder a paciência com o Irão.

Deputados de al-Sadr abandonam sessão de parlamento

No Iraque, um grupo de deputados leais ao clérigo shiita al- Sadr protestou contra uma proposta que vai permitir as tropas britânicas permanecerem no país.

Os políticos fiéis a Sadr abandonaram a sessão do parlamento, obrigando a suspensão da proposta.

O acordo iria permitir a uma centena de tropas britânicas permanecer no Iraque para além da data de retirada anteriormente prevista.

A responsabilidade deste contingente seria ajudar a marinha iraquiana a proteger as instalações petrolíferas ao largo das costas do sul do país.