As Últimas de Washington

G 8: Consenso sobre aquecimento global

O presidente dos Estados Unidos afirmou que os países industrializados e em desenvolvimento chegaram a um consenso histórico sobre a necessidade de acção imediata para resolver o aquecimento global.

O presidente norte-americano sublinhou que os dirigentes de 17 nações reunidas na cimeira de L'Aquila, na Itália, realizaram grandes avanços na preparação do encontro internacional de Dezembro próximo em Copenhaga para resolver as alterações climáticas.

Obama adiantou que os participantes concordaram em que as nações industrializadas devem assumir a liderança nas iniciativas e prestar assistência aos países em desenvolvimento a resolver as alterações climáticas.

Obama no Gana

O Gana destacou 10 mil polícias para garantir a segurança durante a visita do presidente americano Barack Obama.

O presidente americano chegará amanhã aquele país da África Ocidental para uma visita de 24 horas de duração. Trata-se da primeira deslocação de Obama à África ao sul do Saará na qualidade de presidente.

A Casa Branca afirmou que Barack Obama escolheu o Gana para a sua primeira visita a África devido à vibrante democracia existente naquele país.

Irão: centenas desafiam proibição

No Irão centenas de pessoas, desafiando uma proibição governamental, manifestaram-se em Teerão por ocasião do aniversário de um levantamento estudantil.

Testemunhas oculares afirmaram que a polícia dispersou os manifestantes com gás lacrimogéneo junto à universidade de Teerão.

Apoiantes do líder da oposição Mir Hossein Moussavi convocaram a manifestação para assinalar o décimo aniversário da sangrenta repressão de estudantes na capital iraniana.

As autoridades iranianas tinham advertido que as forças de segurança esmagariam quaisquer protestos.

Iraque: Nova onda de violência

Entidades oficiais iraquianas afirmaram que morreram pelo menos 40 pessoas em consequência de 3 atentados bombistas no norte do país e em Bagdade.

Estes ataques verificam-se uma semana após os Estados Unidos terem retirado as suas forças de combate das cidades iraquianas.

As mesmas fontes disseram que 2 bombistas suicidas, com um intervalo de poucos minutos, mataram 34 pessoas e feriram 62 outras na cidade de Tal Afar no norte do país.

Em Bagdade um atentado na cidade de Sadr vitimou pelo menos 6 pessoas ferindo pelo menos 16 outras.

Paquistão: dois milhões obrigadas a fugir de Swat

O governo paquistanês afirmou que os cerca de 2 milhões de pessoas que foram obrigadas a fugir do vale de Swat, por causa dos confrontos com os talibãs poderão regressar dentro em breve.

O primeiro-ministro Yousuf Gilani afirmou que a segurança já está garantida na maior parte da região e que os serviços essênciais tinham sido restaurados.

Contudo informações provenientes do vale de Swat indicam que os militantes talibãs continuam a intimidar as populações locais.

O governo acrescentou que a ofensiva contra os talibãs se saldou pela morte de mais de mil e 700 militantes.

Greve afecta construção de estádios

Na África do Sul a polícia confrontou-se por breves momentos com um grupo de grevistas da construção civil.

A greve dos trabalhadores da construção civil entrou no seu segundo dia e está a afectar a construção dos estádios necessários para a realização do campeonato mundial de futebol de 2010.

Os incidentes tiveram lugar na cidade do Cabo junto ao novo estádio que está a ser construído para o efeito.

Cerca de 70 mil trabalhadores entraram em greve exigindo aumentos salariais de 13 por cento. O patronato ofereceu apenas dez por cento.

Kofi Annan entrega lista de suspeitos

O antigo secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan entregou ao Tribunal Penal Internacional uma lista de suspeitos de envolvimento na vaga de violência ocorrida no ano passado no Quénia.

Annan entregou a lista esta quinta-feira ao promotor de justiça daquele tribunal, Luís Moreno Ocampo.

O Tribunal Penal Internacional afirmou que vai proceder ao julgamento dos alegados cérebros da violência se as autoridades quenianas não constituírem um tribunal para o efeito.

Cerca de mil e 300 pessoas morreram no ano passado no Quénia na sequência das controversas eleições presidenciais.