Em Itália equipas de salvamento continuam a fazer buscas por sobreviventes nas ruínas de uma cidade no centro do país devastada por um forte tremor de terra.
Até meio da tarde de Segunda-feira mais de 90 corpos tinham sido encontrados na cidade de L'Aquila.
O primeiro ministro Silvio Berlusconi disse que pelo menos 1.500 pessoas ficaram feridas no terramoto que atingiu a zona de Abruzzo na madrugada de hoje.
As autoridades disseram que outras cidades e aldeias na região foram danificadas ou destruídas e avisam que o número de vítimas deverá aumentar à medida que avançam as operações de busca.
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama enviou condolências e o papa Bento rezou no Vaticano pelos mortos e feridos.
O chefe do governo italiano cancelou uma viagem à Rússia onde o presidente Dmitri Medvded respondeu com uma oferta de ajuda
EUA Não Está em Guerra com Islão – Barack Obama
O president Barack Obama declarou que os Estados Unidos não estão em guerra com o Islão.
O presidente americano foi aplaudido por legisladores em Ankara quando apelou à cooperação com o mundo islâmico.
Falando ao parlamento turco O presidente americano reconheceu que nos últimos anos as relações de Washington com a Turquia podem ter atravessado períodos de tensão tal como com outros países onde o islão é praticado
Obama disse que os Estados Unidos consideram que uma parceria com o mundo islâmico é vital para se impedir o avanço de uma ideologia extremista que as pessoas de todas as fés rejeitam.
Barack Obama disse que uma parceria com o mundo islâmico não pode ser e não será apenas baseada na oposição à Al Qaeda, mas sim em interesses e respeito mutuos.
Iraque: Dezenas de Mortos em Ataques Bombistas
No Iraque, uma serie de seis explosões de carros armadilhados mataram em Bagdad pelo menos 32 pessoas e feriram mais de 65.
Os atentado mais mortífero ocorreu no bairro de Sadr City onde morreram 10 pessoas e 28 ficaram feridas.
Horas depois da quarta explosão, duas outras abalaram a área de Um al-Maalif, matando 12 pessoas e ferindo mais de 25 outras.
África do Sul: Retiradas Acusações contra Jacob Zuma
Na África do Sul, o Ministério Publico retirou as acusações de corrupção contra o líder do ANC, Jacob Zuma, que deverá provavelmente tornar-se no próximo presidente sul-africano.
O delegado do Procurador da Republica, Mokotedi Mpeshe, disse hoje a jornalistas em Pretoria que "não e possível nem desejável" continuar a acusar Zuma após revelações de má conduta de um dos principais investigadores.
A medida põe fim a uma longa batalha legal de Zuma. O Ministério Publico tinha-o acusado de vários casos de corrupção, mas ele defendeu-se afirmando que estava a ser vítima de uma conspiração política.
Centenas de apoiantes de Jacob Zuma dançaram nas ruas da "baixa" de Joanesburgo para celebrar o acto, mas os partidos da oposição denunciaram a decisão judicial, tendo o recém-formado COPE classificado como um golpe na democracia da África do Sul que "abrirá caminho para a falta da lei e o caos".
Zimbabwe: Governo Vai Revêr Restrições aos "media"
O governo de unidade do Zimbabwe vai reduzir as restrições à imprensa e melhorar as condições nas prisões como parte do seu plano de 100 dias para pôr termo ao isolamento internacional.
O jornal Herald disse que as medidas foram aprovadas numa reunião governamental de três dias.
O diário citou o ministro da justiça Patrick Chinamasa como tendo dito que o o governo acordou em rever a política de informação de modo "a criar um clima político onde vozes divergentes serão ouvidas".
Pirata Somalis apoderaram-se de Navios perto das Seychelles
Cinco navios foram desviados por piratas somalis ao largo da costa oriental de África.
Entidades de organizações marítimas e diplomatas disseram que a onda de pirataria começou quando piratas se apoderaram de um cargueiro britânico e um pesqueiro Taiwanês perto das Seychelles.
O navio taiwanês tem uma tripulação de 30 membros.
Piratas desviaram também um rebocador iémenita, um iate francês de luxo e um navio britânico com 24 tripulantes.
Analistas fazem notar que os piratas somalis estão a actuar cada vez mais longe das costas da Somália para evitarem os navios de guerra enviados para tentar proteger a navegação internacional.