ÚLTIMAS DE WASHINGTON

Um novo ataque americano com mísseis, disparados a partir dum avião teleguiado, destruiu um campo de treino no oeste do Paquistão matando 24 militantes islâmicos.

Este é o último de cerca de 3 dezenas de ataques do género contra alvos da al kaida e dos talibãs naquela região paquistanesa.

Entidades oficiais americanas têm reiterado a necessidade da eliminação de bases militantes no Paquistão para estabilizar o vizinho Afeganistão.

Madagáscar: situação muito tensa na capital

Em Madagáscar soldados amotinados afirmaram que colocaram alguns tanques do exército na capital negando contudo que estivessem a planear um ataque contra o palácio presidencial.

Apesar disso não são visíveis quaisquer blindados nas ruas de Antananarivo. Um porta-voz dos rebeldes disse entretanto que os veículos tinham sido colocados em zonas não especificadas da capital por razões de segurança.

O porta-voz negou por outro lado que os soldados amotinados estivessem prestes a atacar a mansão do presidente salientando que o seu objectivo era apenas o de proteger a população.

Enquanto isso una estação de rádio propriedade do presidente Marc Ravalomanana apelou aos seus apoiantes para que convergissem para o palácio presidencial e para outros locais estratégicos de modo a protegê-los.

Somália: Japão vai ajudar a lutar contra pirataria


O Japão decidiu destacar dois navios da sua marinha de guerra para apoiar os esforços internacionais anti-pirataria na região do Golfo de Adén.

Os dois navios deverão zarpar já amanhã do Japão e vão juntar-se a forças navais de outros 17 países que patrulham as águas da costa da Somália.

Anunciando a decisão o governo japonês salientou que a pirataria naquela região constituía uma ameaça tanto para o Japão como para a comunidade internacional.

Coreia do Norte: Japão e Coreia do Sul fazem advertência


O Japão e a Coreia do Sul advertiram a Coreia do Norte de que poderá sofrer sanções internacionais se for avante com o lançamento de um míssil de longo-alcançe programado para Abril.

Aqueles dois países consideram que esse lançamento constituiria uma violação da resolução do conselho de segurança da ONU proibindo Pyongyang de criar tecnologia de mísseis balísticos.

A Coreia do Norte anunciou que iria colocar em órbita um satélite de comunicações a 4 de Abril, mas os Estados Unidos afirmam que se trata sim do teste de um míssil de longo-alcançe.

China defende políticas controversas no Tibete

O primeiro ministro chinês Wen Jiabao, defendeu as controversas políticas chinesas no Tibete salientando que a situação naquele território era pacífica e estável.

Wen Jiabao acrescentou que a China tem vindo a aumentar os seus investimentos no Tibete e a trabalhar no sentido de acelerar o ritmo do desenvolvimento económico e melhorar o nível de vida.

Esta semana assinalou-se o quinquagésimo aniversário de um levantamento popular contra a presença chinesa no Tibete.

China não põe de lado mais estímulos económicos

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao afirmou que o seu país está preparado para adoptar mais medidas para estimular a economia se tal for necessário.

A China anunciou um plano de estímulo económico em Novembro passado no montante de 585 mil milhões de dólares destinado em grande parte à construção de infra-estruturas.

Contudo Wen Jiabao reconheceu que o objectivo de um crescimento anual da economia da ordem dos 8% seria difícil de atingir este ano. O primeiro-ministro chinês manifestou-se ainda preocupado com a segurança dos bens chineses nos Estados Unidos

Pequim tem grande parte das suas reservas financeiras investidas em títulos do tesouro americanos.

Tensão sino-americana no Mar da China

Entidades oficiais chinesas consideraram pouco apropriada a decisão dos Estados Unidos de enviarem "destroyers" para o Mar do Sul da China para proteger um navio de vigilância.

Aquele navio da marinha de guerra americana, o "USNS Impeccable", viu-se envolvido num incidente com navios chineses no domingo passado.

A China afirma que a decisão de enviar aqueles vasos de guerra para a região reflecte a intenção do Pentágono de continuar a pressionar a China no Mar do Sul da China.