As Últimas de Washington


O presidente George Bush efectuou uma visita de surpresa ao Iraque para se despedir das tropas americanas ali estacionadas e dos líderes iraquianos, antes de deixar a Casa Branca, em Janeiro.

O presidente americano chegou a Bagdade, no domingo à tarde, sob grandes medidas de segurança, para manter conversações com o seu homólogo iraquiano, Jalal Talabani, e com o primeiro-ministro Nouri al-Maliki.

Bush e Maliki assinaram um comunicado conjunto sobre o acordo de segurança celebrado entre os EUA e o Iraque.

Durante uma conferência de imprensa conjunta, o repórter da televisão iraquiana chamou "cão", em árabe, a George Bush e atirou-lhe com os seus sapatos, por pouco atingindo o presidente americano. Elementos dos serviços secretos retiraram o repórter da sala. Bush gracejou acerca do incidente, afirmando que não se tinha sentido ameaçado, após o que respondeu calmamente às perguntas dos outros jornalistas.

Na cultura árabe, as solas dos sapatos são consideradas um insulto. Depois de Saddam Hussein ter sido deposto, em Abril de 2003, muitos iraquianos atiraram sapatos contra a estátua do ex-presidente iraquiano.

Três Exércitos Africanos

Contra Rebeldes Ugandeses

Três governos centro-africanos lançaram os seus exércitos numa ofensiva comum contra os rebeldes ugandeses do Exército da Resistência do Senhor.

O Uganda, o Sudão e a República Democrática do Congo anunciaram que as suas forças atacaram, no domingo, a base do Exército da Resistência do Senhor, na floresta de Garamba, no Leste do Congo.

Um comunicado conjunto assinado pelos chefes dos serviços secretos militares dos três países anunciaram que o principal acampamento do líder rebelde, Joseph Kony, foi incendiado. Ignora-se, porém, o paradeiro de Kony, mas as operações militares prosseguem.

Milhares de Pessoas Abandonam

Cidade Sudanesa Após Confrontos

Milhares de pessoas abandonaram a cidade sudanesa de Abey, na sequência de combates provocados por uma disputa entre o Norte e o Sul, que irromperam na sexta-feira depois de uma discussão entre um comerciante e um soldado.

De acordo com as autoridades uma pessoa foi morta e várias ficaram feridas nos confrontos entretanto travados entre a polícia e soldados.

Embaixador dos EUA em Harare

Critica Regime de Robert Mugabe

O embaixador Americano no Zimbabwe afirma que os membros do governo do presidente Robert Mugabe estão a enriquecer, enquanto permitem que o povo esteja a passar fome.

Num artigo publicado no jornal sul-africano "Sunday Times", James McGee diz que a fome, a epidemia de cólera e o colapso do sistema de saúde no Zimbabwe são resultados dos líderes colocarem os seus ganhos pessoais acima do interesse público.

O embaixador americano acusa o governo de Mugabe de comprar centenas de carros para os governantes e televisões plasma para os juízes, enquanto ameaçam as as ONGs que estão a tentar ajudar o povo do Zimbabwe.

O presidente Bush e os líderes da Grã-Bretanha, Quénia e França pediram para que Mugabe se demita, numa altura em que a crise humanitária no Zimbabwe se agrava dia-a-dia. As autoridades zimbabueanas tornaram claro que Mugabe se irá manter no poder.

O embaixador McGee tem sido um crítico frontal do regime de Mugabe desde que assumiu o cargo em Harare, no ano passado. Em comentários feitos em Washington, na sexta-feira passada, o embaixador americano acusou Mugabe e o seu governo de manterem refém o povo do Zimbabwe.

Dois Comerciantes Libaneses

Assassinados na Guiné-Bissau

Na Guiné-Bissau, dois cidadãos de nacionalidade libenesa foram baleados, sábado à noite, nas suas residências junto ao estabelecimento comercial FARES situado avenida 14 de Novembo, a principal artéria da capital.

Ainda não se sabe o móbil do crime. A Polícia Judiciária guineense já entrou em acção, tendo detido alguns suspeitos. As vítimas foram identificadas como sendo: Hassan Zein eAli Nazal.

Esta é a primeira vez que cidadãos libaneses são assassinados naquele país. Há mais de quarenta anos que operavam no país, informou um dos representantes da comunidade libanesa na Guiné-Bissau.

Mauritânia: Activistas

Apoiam Líder Detido

Activistas pró-democracia, na Mauritânia, estão a apelar para que o presidente deposto regresse ao poder, em lugar de ser apenas anulada a situação de prisão domiciliária.

A Frente Nacional para a Defesa da Democracia emitiu um comunicado, no domingo, afirmando que os sacrifícios feitos por gerações de mauratinianos não devem ser ignorados e que Sidi Ould Abdallahi, deve regressar à presidência com plenos poderes.

Na sexta-feira, líderes da União Europeia e da União Africana disseram que lhes tinha sido prometido pelos autores do golpe de Estado na Mauritânia que o presidente deposto seria mandado em liberdade, antes do dia 24 de Dezembro.

Abdallahi foi eleito presidente da Mauritânia no ano passado, mas foi deposto pelos militares, na sequência de um golpe de Estado sem sangue desencadeado em Agosto deste ano.

O Presidente da Somália

Demite Primeiro-Ministro

O presidente da Somália anunciou a demissão do primeiro-ministro, mas este rejeitou aquela decisão, considerando-a ilegal.

O primeiro-ministro Nur Hassan Hussein disse a jornalistas, no domingo, que o presidente Abdullahi Yusuf não tem autoridade, ao abrigo da Constituição, para o demitir.

Hussein fez aquelas declarações depois do presidente ter anunciado que o chefe do governo falhou nas suas funções, tendo decidido nomear um substituto no prazo de três dias.

O presidente e o chefe do governo da Somália têm estado em desacordo quanto à constituição de um novo executivo e quanto às conversações com os líderes islâmicos, conversações que estão a ser mediadas pela ONU.

Estas divergências têm enfraquecido o já de si débil governo interino somali, numa altura em que a rebelião islâmica anti-governamental está a aumentar no terreno.

No mês passado, o próprio presidente Yusuf reconheceu que o governo controla apenas duas grandes cidades da Somália: Mogadixo, a capital, e Baidoa, onde funciona o Parlamento.

Concurso em Joanesburgo:

Miss Mundo 2009 É Russa

Ksenia Sukhinova é a nova Miss Mundo. A Miss Índia e a Miss Trinidad e Tobago ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, na sequência da última edição do concurso de Miss Mundo, que teve lugar em Joanesburgo, na África do Sul.

A recém-eleita Miss Mundo, tem 21 anos de idade e nasceu na Sibéria.

Jovens de 109 países do mundo participaram neste concurso de beleza que foi transmitido em directo pela televisão para 187 países.