ÚLTIMAS DE WASHINGTON

O presidente iraquiano, Jalal Talabani, condenou o ataque bombista suicida contra um restaurante perto da cidade de Kirkuk que causou a morte a 55 pessoas.

O atentado ocorreu no Restaurante "Abdullah" esta Quinta-feira, a algumas dezenas de quilómetros ao Norte de Kirkuk. Mais de 100 pessoas ficaram feridas.

O ataque é o mais mortífero deste mês no Iraque.

Kirkuk é uma região etnicamente mista, e maioritariamente dominada pelos curdos.

PAQUISTÃO DETÉM LÍDER ISLÂMICO.

No Paquistão as autoridades prenderam o director de uma conhecida organização islâmica de caridade ligada ao grupo que a Índia acusa de responsabilidade pelos ataques terroristas conta Bombaim no mês passado.

A polícia colocou Hafiz Mohammed Saeed em prisão domiciliária na cidade de Lahore depois de ter ilegalizado a organização de caridade Jámaat-ud-Dawa. As autoridades deram ordens aos bancos para congelarem todos os bens da organização.

As medidas foram tomadas depois do Conselho de Segurança das Nações Unidas ter designado essa organização como um grupo terrorista que é uma frente do grupo militante Lashkar-e-Taiba. A Índia acusa este grupo de ser o principal suspeito de responsabilidade pelos ataques em Mumbai.

CÓLERA NO ZIMBABWE ESTÁ A INTENSIFICAR-SE

O presidente Robert Mugabe, do Zimbabwe, afirma que o seu governo travou a epidemia de cólera no país, mas uma organização de caridade britânica disse que na verdade a epidemia se está a intensificar.

A directora da organização Save The Children disse haver provas que a crise se está a intensificar e que muitas pessoas provavelmente não conseguiram receber tratamento.

As Nações Unidas disseram que a numero de vítimas aumentou para 783 e que mais de 16.000 pessoas foram infectadas.

ESTADOS UNIDOS AUMENTAM AJUDA DE EMERGENCIA AO ZIMBABWE.

O governo dos Estados Unidos anunciou que vai aumentar em mais do dobro a ajuda de emergência ao Zimbabwe para ajudar no combate à cólera.

Entidades oficiais americanas disseram que os Estados Unidos vão conceder 6,5 milhões de dólares para além dos 4,6 milhões anteriormente fornecidos.

O anúncio da nova ajuda foi acompanhado de críticas duras ao governo do Presidente Robert Mugabe.

Falando a jornalistas em Washington o embaixador americano James McGee disse que o Zimbabwe está rapidamente a cair para a categoria de um "estado falhado", acusando Mugabe e os seus "capangas" de manterem o país como refém. McGee apelou ao presidente Mugabe para se demitir.

PIRATAS SOMÁLIS VOLTAM A ATACAR

Entidades oficiais disseram que se registaram novos ataques de piratas somális.

Segundo essas fontes dois navios do Yemen e 22 pescadores desse mesmo país foram capturados na Quarta feira no Golfo de Aden. Sete pescadores conseguiram fugir num pequeno barco.

Por outro lado no Quénia o enviado da ONU para a Somália Ahmedou Ould-Abdallah disse acreditar que os piratas receberam este ano 120 milhões de dólares de resgates com total impunidade.

Ould-Abdallah apelou aos países com capacidade para tal para localizarem e congelarem os bens daqueles que trabalham para os piratas.

Só este ano mais de 40 navios foram desviados por piratas somális que ainda mantêm em seu poder cerca de 15 navios e as suas tripulações.

ZENAWI CONFIRMA RETRIDA ETIOPE DA SOMÁLIA.

O primeiro ministro da Etiópia Meles Zenawi declarou que foi "cumprida a missão" do país na Somália.

Respondendo a perguntas no parlamento Meles prometeu que as tropas etíopes vão regressar ao país dentro de semanas após uma missão de dois anos na Somália.

O dirigente etíope disse ter sido impossível às tropas etíopes esmagarem as forças do grupo extremista Islâmico al-Shabab, mas acrescentou que esse nunca tinha sido o objectivo do seu país.

O objectivo tinha sido o de impedir o estabelecimento de um regime islamita na Somália e dar tempo à comunidade internacional para intervir.

Meles disse que a Etiópia irá dar cobertura a uma retirada das forças de paz da União Africana se estes escolherem também deixar a Somália.