Corporação para o Desafio do Milénio

Das cinco nações africanas que o presidente Bush está a visitar esta semana, quatro são membros da Corporação para o Desafio do Milénio, uma agencia que visa ajudar países que possuam uma boa pratica no combate a corrupção e em apoio de reformas económicas.

Ganhar o apoio da Corporação para o Desafio do Milénio não é fácil. A agencia usa 17 índices para medir o empenho de governos para com a liberdade económica e política, educação e cuidados de saúde. O departamento investiga também a aderência dos governos a lei, o respeito pelas liberdades cívicas e os esforços para se controlar a corrupção.

Os países que sejam considerados como estando a respeitar esses pontos são ilegíveis para programas de financiamento de cinco anos que visam reduzir a pobreza e estimular a economia.

Mathew McLean, vice-presidente das questões publicas e do Congresso da organização afirma que vários países já assinaram acordos com a agencia. Entre esses contam se o Benin, Tanzânia e Gana no itinerário do presidente Bush e outros como Moçambique e Cabo Verde.

‘Moçambique tem um programa de 500 milhões de dólares. Cabo Verde tem um acordo para apoio de 110 milhões de dólares. São tome tem também um acordo do tipo que se destina a ajudar países que estejam prestes a ser reconhecidos com respeitando os preceitos necessários para acordos completos. Como parte de um acordo agora assinado com a Tanzânia o governo vai receber quase 700 milhões de dólares para ajudar a promover o crescimento económico. Na Tanzânia estamos a reabilitar varias estradas e estamos centrados em aumentar o fornecimento de energia a comunidades e empresas. Na Tanzânia o programa envolve também projectos que visam dar um maior acesso a água potável a população. ‘

McLean disse que um outro país no itinerário de Bush, a Libéria ainda não participa no programa, mas está a levar a cabo reformas significativas, a fazer reformas que aumentam as perspectivas de fazer parte do programa.

‘Temos estado a trabalhar com os liberianos para analisar as áreas de política onde os podemos ajudar a melhorar o seu trabalho de modo a tornarem se ilegíveis para o programa. Penso de que dentro de poucos anos a Libéria poderá juntar-se ao programa. Mas isso claro esta que depende dos liberianos aumentarem os seus esforços para melhorarem a sua classificação nos índices. Temos confiança que os liberianos estão a caminhar na direcção certa. Têm uma grande liderança e são grandes amigos dos Estados Unidos.’

Para o orçamento de 2009 o presidente Bush pediu já dois mil e duzentos milhões de dólares para a Conta do Desafio do Milénio, um aumento de 680 milhões de dólares em relação ao ano anterior.