Bush na Alemanha, a Caminho da Cimeira dos G-8

O presidente GW Bush encontra-se na Alemanha no início de uma visita de uma semana pela Europa, incluindo a participação na Cimeira dos G-8 que irá reunir, na cidade russa de S. Petersburgo, à mesma mesa, as nações mais industrializadas do mundo.

É na Alemanha que Bush inicia esta quinta-feira com um encontro com a chanceler Angela Merkel, no círculo eleitoral que a elegeu para o Parlamento pouco depois da reunificação das Alemanhas.

Observadores político locais relacionam este convite pessoal ao presidente Bush com a prática deste receber líderes mundiais no seu rancho do Texas. E no menu do almoço estará incluído javali selvagem grelhado.

O Conselheiro da Casa Branca para a Segurança Nacional, Stephen Hadley, afirma que se trata de uma oportunidade para o presidente Bush criar uma relação personalizada com a chanceler alemã: ”A chanceler está a fornecer uma liderança forte e com princípios e o presidente está em crer que ela está a ajudar a fortalecer a aliança germano-americana empenhada em tornar o mundo mais seguro, mais democrático e mais próspero.”

Depois de visitar a Alemanha, o presidente Bush segue para a Rússia para participar em conversações bilaterais com o presidente Vladimir Putin, conversações que, se espera, se centrem nos esforços para convencer o Irão a pôr fim ao seu programa de enriquecimento de urânio.

Responsáveis, na Casa Branca, afirmam que essas conversações irão incluir, igualmente, um debate sobre a recente decisão da Coreia do Norte de efectuar experiências com mísseis e sobre a melhor forma de abordar aquela questão no âmbito das conversações com Pyongyang, envolvendo seis países: a Coreia do Norte, a Coreia do Sul, os EUA, a Rússia, a China e o Japão.

Em S. Petersburgo, os presidentes Bush e Putin irão juntar-se aos líderes do Japão, Grã-Bretanha, Alemanha, França, Itália e Canadá, por ocasião da Cimeira dos G-8.

Para esta cimeira o presidente Putin escolheu três prioridades: segurança energética, o combate às doenças infecciosas e a educação. Mas, a questão do Irão e da Coreia do Norte irá, por certo, dominar as conversações, num momento em que a Rússia e a China estão ambas a resistir à ameaça da aplicação de sanções económicas contra o Irão e contra a Coreia do Norte, caso persistam em fazer avançar os seus programas nucleares sem qualquer supervisão internacional.