O aviso de prováveis novas infecções

Volunteers carry sandbags to make a barrier near the river Elbe in the town of Wittenberge, Germany, June 10, 2013.

O aviso de prováveis novas infecções acontece um dia depois da China ter confirmado os seus primeiros casos humanos do potencialmente letal vírus H5N1.

O chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China, o Dr. Henk Bekedam, disse a jornalistas que é provavelmente inevitável que venham a surgir novos casos nas próximas semanas quando o tempo se tornar mais frio.

“Muito simples. No momento em que houver mais erupções em aves, espera-se também que mais seres humanos fiquem expostos à doença das aves e portanto isso pode na verdade acontecer.”

Funcionários disseram que a China possui um terço das aves domesticas de todo o mundo e que 70 por cento delas são criadas em capoeiras nas proximidades de seres humanos.

Uma das vitimas chinesas confirmadas, um rapaz na província de Hunan, que ainda está vivo. A sua irmã morreu e uma outra mulher morreu também do vírus.

No entanto, o Doutor Bekedam sublinhou que não há provas ate agora de quaisquer transmissões de pessoa a pessoa.

“Muito importante, por um lado, que as pessoas necessitem de ser informadas sobre alguns dos perigos. Mas é também importante, por outro, que sejamos muito cuidadosos e não entremos em pânico. Uma coisa que temos que realizar e que o actual vírus não é facilmente transmissível a humanos e não é transmissível entre humanos.”

Até agora. A maioria das infecções conhecidas passou de aves infectadas para humanos e o seu numero é muito baixo. Contudo, cientistas receiam que possa haver uma pandemia do H5N1 a escala mundial se houver uma mutação para uma forma que se possa espalhar facilmente entre humanos.

As autoridades chinesas anunciaram que vão vacinar cinco mil milhões de galinhas, patos, gansos e outras aves domésticas contra o vírus.

Um laboratório em Hong Kong confirmou que a gripe das aves matou mais duas pessoas recentemente na Indonésia, elevando o numero de mortes no país causadas por aquela gripe para sete.