O presidente americano, George W. Bush, afirma que ”os Estados Unidos estão empenhados em trabalhar com os líderes africanos para melhorar as vidas dos cidadãos do continente”. Num discurso ao povo de África, transmitido em exclusivo pela VOA, o presidente americano salientou os esforços da sua administração para aumentar as trocas comerciais entre os Estados Unidos e África, afirmando que se trata da melhor maneira de encorajar reformas e o desenvolvimento económico no continente africano.
”Durante os últimos anos”, disse o presidente Bush, ”os Estados Unidos trabalharam com os líderes africanos em amplas iniciativas para encorajar reformas no continente. O nosso objectivo é o de melhorar as vidas do povo africano. A nossa parceria está a dar resultados. As economias de muitos países africanos estão a crescer. E na África sub-saariana, no seu todo, o crescimento atingiu o seu nível mais elevado dos últimos oito anos”.
Disse ainda o presidente Bush: ”O crescimento das vossas economias apoiou-se nos estreitos laços comerciais entre os nossos continentes. No ano passado, aprovei a lei para a aceleração do crescimento e oportunidade em África que continuará a diminuir as barreiras comerciais, a aumentar as exportações, a criar empregos e a expandir a oportunidade, tanto para os africanos como para os americanos”.
A propósito, o presidente americano sublinhou que ”aquele acordo deu às empresas americanas uma maior confiança para investir em África e encorajou igualmente os países africanos a reformarem as suas economias” e que aquela lei está a dar resultados.
”No ano passado, disse Bush, as exportações americanas para os países da África sub-saariana aumentaram 25 por cento. E as importações americanas dos países da AGOA aumentaram 88 por cento”.
Bush acrescentou que ”este sucesso reflecte o crescente consenso, tanto em África como nos Estados Unidos, de que o comércio livre e o investimento internacional são os modos mais eficazes e mais rápidos para a África registar progresso.”
”Os países da AGOA – diz Bush - estão a fortalecer o primado da lei. Estão a diminuir as barreiras comerciais. Estão a combater a corrupção, a proteger os trabalhadores e a eliminar o trabalho infantil. Estão a dar um importante exemplo a todo o continente, demonstrando que os governos que respeitam os direitos individuais e que encorajam o desenvolvimento dos seus mercados têm mais hipóteses de crescerem economicamente e de alcançarem estabilidade política”.
Disse ainda o presidente GW Bush numa outra passagem da sua declaração: ”À medida que aumentamos as trocas comerciais, estamos igualmente a introduzir reformas nos modos como proporcionamos auxílio. Durante muitos anos, a nossa assistência a África foi proporcionada sem termos em linha de conta os resultados. Durante a minha administração, o auxílio aos países africanos aumentou. Mas, não estamos apenas a proporcionar mais ajuda, estamos a ser mais rigorosos acerca da maneira como esse auxilio está a ser aplicado. A ideia baseia-se no senso comum”.
”O auxilio é mais eficaz nos paises que demonstram o seu empenhamento em governar de um modo justo”, diz o presidente Bush , ”que respeitam o primado da lei , que investem nos seus cidadãos e que abrem as suas economias. Quando os países fazem isso e proporcionam liberdade e oportunidades a todos os seus cidadãos, sociedades inteiras podem ser tiradas da pobreza e do desespero.”
GW Bush recordou que os EUA criaram, em 2002, a Conta do Desafio do Milénio para proporcionar auxilio a países pobres, tendo por base esses princípios. Em Abril deste ano, Madagáscar foi o primeiro país a aprovar um tratado com a Corporação do Desafio do Milénio.” O presidente disse estar confiante em que outros países africanos se seguirão:” Numa altura em que a liberdade está a avançar através do Mundo, é vital que o continente africano seja um lugar de democracia, prosperidade e esperança, onde as pessoas cresçam saudavelmente e tenham a oportunidade de transformar os seus sonhos em realidade. A África é um continente prometedor e os Estados Unidos pretendem ajudar o povo de África a conseguir alcançar o futuro brilhante que merece.”