O Ministério da Defesa de Taiwan disse, neste sábado, 26, que a China enviou dezenas de aeronaves e navios em direção à ilha, poucos dias depois de os Estados Unidos aprovarem uma venda de armas de US$ 500 milhões para Taiwan.
O Ministério da Defesa disse em comunicado que 32 aeronaves do Exército de Libertação Popular e nove embarcações da Marinha foram detectadas nas 24 horas entre as 6:00 horas de sexta-feira e as 6:00 horas de sábado.
Destas, 20 aeronaves cruzaram a linha média do Estreito de Taiwan ou violaram a zona de identificação de defesa aérea de Taiwan.
Face a isso, Taiwan encarregou as suas próprias aeronaves, embarcações e sistemas de mísseis de responder às atividades, disseram os militares de defesa.
A China vê a autogovernada Taiwan como uma província renegada a ser tomada à força, se necessário.
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Escala de vice-presidente de Taiwan aumenta tensão com a China
No ano passado, Pequim intensificou exercícios militares em torno da ilha em reação às atividades políticas de Taiwan.
Os militares chineses lançaram exercícios em torno de Taiwan. na semana passada, como um “severo aviso” após o vice-presidente de Taiwan ter feito uma escala nos EUA durante uma viagem oficial ao Paraguai.
O Departamento de Estado disse, na quarta-feira, que assinou a venda de sistemas infravermelhos de busca e rastreamento para caças F-16 e outros equipamentos relacionados para Taiwan no valor de meio bilião de dólares.
O porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Zhang Xiaogang, disse, na sexta-feira, que a China se opôs à venda de armas, chamando-a de “interferência grosseira” nos assuntos internos da China e descrevendo-o como um “ato hediondo” que viola o seu princípio “Uma China”, bem como três comunicados conjuntos sino-americanos.
Zhang também disse que a China instou os EUA a cumprirem o seu compromisso de não apoiar a independência de Taiwan
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