Dynka Amorim, de 30 anos, é fundador e ex-presidente da Associação Bué Fixe, organização não-governamental que tem como foco principal as actividades de protecção da saúde, com prioridade para a prevenção de infecções de transmissão sexual, incluindo VIH SIDA.
A associação trabalha com jovens vindos de países africanos de língua portuguesa, que vivem em condições de vulnerabilidade no município de Amadora e em Lisboa.
A Bué Fixe começou como uma revista em São Tomé e Príncipe em 2003. Em 2005, vários membros da revista foram estudar em Portugal, e para não deixar o projecto acabar decidiram expandi-lo.
Em 2010, formalizaram a Bué Fixe como uma associação juvenil.
Actualmente ela é uma das maiores organizações do distrito de Lisboa, principalmente no município de Amadora, explica Amorim.
A associação foi distinguida pelas Nações Unidas no Relatório Mundial da Juventude 2013 pelo programa desenvolvido para a prevenção do VIH/SIDA no município de Amadora.
Dynka Amorim explica que a Bué Fixe utiliza vários meios para se conectar com os jovens como, por exemplo, redes sociais, You Tube, rádio, serviço de SMS , visitas às escolas, universidades e bares.
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