Onze meses depois, mâe de Alves Kamolingue diz saber que filho está morto mas quer que lhe digam a verdade
As autoridades angolanas continuam a manter o silêncio sobre as investigações que dizem estar a fazer ao desaparecimento de dois activistas há 11 meses atrás.
O desaparecimento foi uma das preocupações mencionadas pela Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, que esteve em visita a semana passada a Angola.
Durante a sua visita, Pillay levantou a questão junto dos Ministérios competentes, e foi-lhe assegurado pelo Ministro do Interior e pelo Gabinete do Procurador-Geral da República que as autoridades estão a investigar
Na sequência Navi Pillay, disse esperar que em breve as investigações tragam à luz o que aconteceu aos dois homens e que todos os responsáveis por abusos, neste caso, “sejam levados à justiça”.
Alves Kamolingue foi visto pela última vez no dia 27 de Maio do ano passado. Nesse dia ele foi raptado no centro da cidade quando caminhava para o local de concentração de uma manifestação.
Já no dia 29, do mesmo mês Isaías Cassule um dos protagonistas da marcação da data de uma manifestação dos ex-militares foi também raptado por pessoas não identificadas nas imediações da escola Angola Cuba no Cazenga.
Passado 11 meses nem a polícia nem qualquer outro órgão do estado angolano se pronuncia sobre alegadas investigações iniciadas após um encontro com os parentes dos desaparecidos e os “jovens revolucionários” que têm organizado manifestações exigindo explicações das autoridades.
Segundo Noémia da Silva mãe de Alves Kamolingue o que os familiares desejam agora é apenas uma declaração oficial da morte dos seus entes.
“Eu sei mesmo que eles já não estão em vida, mas por favor que eles nos digam só a verdade” disse.
Nomeia da Silva disse ainda não acreditar que a polícia angolana esteja a investigar.
“Não acredito que a polícia esteja a investigar e se estão a investigar a polícia nunca disse nada,” frisou.
As associações e partidos políticos da oposição em Angola já condenaram o facto.
O desaparecimento foi uma das preocupações mencionadas pela Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, que esteve em visita a semana passada a Angola.
Durante a sua visita, Pillay levantou a questão junto dos Ministérios competentes, e foi-lhe assegurado pelo Ministro do Interior e pelo Gabinete do Procurador-Geral da República que as autoridades estão a investigar
Na sequência Navi Pillay, disse esperar que em breve as investigações tragam à luz o que aconteceu aos dois homens e que todos os responsáveis por abusos, neste caso, “sejam levados à justiça”.
Alves Kamolingue foi visto pela última vez no dia 27 de Maio do ano passado. Nesse dia ele foi raptado no centro da cidade quando caminhava para o local de concentração de uma manifestação.
Já no dia 29, do mesmo mês Isaías Cassule um dos protagonistas da marcação da data de uma manifestação dos ex-militares foi também raptado por pessoas não identificadas nas imediações da escola Angola Cuba no Cazenga.
Passado 11 meses nem a polícia nem qualquer outro órgão do estado angolano se pronuncia sobre alegadas investigações iniciadas após um encontro com os parentes dos desaparecidos e os “jovens revolucionários” que têm organizado manifestações exigindo explicações das autoridades.
Segundo Noémia da Silva mãe de Alves Kamolingue o que os familiares desejam agora é apenas uma declaração oficial da morte dos seus entes.
“Eu sei mesmo que eles já não estão em vida, mas por favor que eles nos digam só a verdade” disse.
Nomeia da Silva disse ainda não acreditar que a polícia angolana esteja a investigar.
“Não acredito que a polícia esteja a investigar e se estão a investigar a polícia nunca disse nada,” frisou.
As associações e partidos políticos da oposição em Angola já condenaram o facto.