Mulheres continuam a ser discriminadas no acesso á educação, diz professora
No Huambo, homens e mulheres concordam em relação aos benefícios da paz em Angola, mas discordam em relação aos desafios impostos por esta mesma paz conquistada a 11 anos.
As mulheres defendem o equilíbrio do género como grande desafio pós guerra, enquanto os homens falam da melhoria dos serviços essências básicos as populações.
Domingos Tchivinda é um jovem de 38 anos de idade que trabalha como moto taxista na cidade do Huambo. Ele disse a Voz da América que a paz permitiu o recontro das pessoas, mas o seu sonho é ter também uma paz que permita a todos o acesso ao sistema de ensino escolar, aos serviços de saúde e melhores condições de vida.
“ Escolas, postos médicos é que estamos a espera durante o tempo de paz” disse o moto taxista acrescentando que “ as pessoas querem viver bem em liberdade”.
Já Elisa Viemba Raimundo é professora de 35 anos de idade. Disse que 11 anos depois da guerra continua ainda haver um esquecimento do género no modelo de desenvolvimento. Alegou que as mulheres angolanas, sobretudo no meio rural têm normalmente menores possibilidades de acesso à educação do que as dos homens.
“ É preciso fazer mais ainda para que aquela mulher camponesa não fique limitada a actividades que antes eram impostas pela guerra,” afirmou Elisa prosseguindo dizendo que “ agora já estamos em paz, é preciso levar o ensino para ela encontrar maneira de sair da pobreza.”
Por seu turno, o bispo emérito do Huambo, Dom Franciso Viti, apelou a necessidade de se cultivar a coesão nacional baseada na verdade e defendeu a justiça como grande desafio para a consolidação da paz em Angola.
“ A educação ocupa um ponto central na consolidação da paz. Uma educação baseada na verdade, uma educação baseada na aceitação do meu compatriota como filho igual a mim da mãe pátria, como alguém com direitos fundamentais iguais a mim,” disse o Bispo
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As mulheres defendem o equilíbrio do género como grande desafio pós guerra, enquanto os homens falam da melhoria dos serviços essências básicos as populações.
Domingos Tchivinda é um jovem de 38 anos de idade que trabalha como moto taxista na cidade do Huambo. Ele disse a Voz da América que a paz permitiu o recontro das pessoas, mas o seu sonho é ter também uma paz que permita a todos o acesso ao sistema de ensino escolar, aos serviços de saúde e melhores condições de vida.
“ Escolas, postos médicos é que estamos a espera durante o tempo de paz” disse o moto taxista acrescentando que “ as pessoas querem viver bem em liberdade”.
Já Elisa Viemba Raimundo é professora de 35 anos de idade. Disse que 11 anos depois da guerra continua ainda haver um esquecimento do género no modelo de desenvolvimento. Alegou que as mulheres angolanas, sobretudo no meio rural têm normalmente menores possibilidades de acesso à educação do que as dos homens.
“ É preciso fazer mais ainda para que aquela mulher camponesa não fique limitada a actividades que antes eram impostas pela guerra,” afirmou Elisa prosseguindo dizendo que “ agora já estamos em paz, é preciso levar o ensino para ela encontrar maneira de sair da pobreza.”
Por seu turno, o bispo emérito do Huambo, Dom Franciso Viti, apelou a necessidade de se cultivar a coesão nacional baseada na verdade e defendeu a justiça como grande desafio para a consolidação da paz em Angola.
“ A educação ocupa um ponto central na consolidação da paz. Uma educação baseada na verdade, uma educação baseada na aceitação do meu compatriota como filho igual a mim da mãe pátria, como alguém com direitos fundamentais iguais a mim,” disse o Bispo