Dias depois de se entregar na embaixada Americana no Ruanda, o suspeito de crimes de guerra congolês Bosco Ntaganda apareceu pela primeira vez perante o tribunal criminal internacional, em Haia.
Após anos a fugir à justiça, o líder rebelde congolês Bosco Ntaganda apareceu finalmente perante o tribunal internacional de Haia, no início de um processo moroso que decidirá se serão feitas acusações formais de crimes de guerra contra ele.
No tribunal, Ntaganda falou em Kinyaruanda, uma das línguas oficias do Ruanda, o pequeno país vizinho da República Democrática do Congo, com frequência acusado de ingerência nos assuntos congoleses. Ele disse que nascera no Ruanda, mas identificou-se como soldado congolês. Disse que sabia os seus direitos e dos crimes que lhe eram imputados, que incluem violação sexual, assassínios, pilhagens e o uso de crianças-soldado.
Ntaganda afirmou que não era culpado, antes de ser interrompido pelo juiz presidente o qual lhe disse que não era altura de apresentar a sua declaração.
A forma calma de falar de Ntaganda contraria a sua reputação. Alcunhado de “o exterminador” que alegadamente cometeu atrocidades durante 15 anos como combatente rebelde na zona leste congolesa, rica em minerais.
Mais recentemente, foi considerado figura-chave do grupo rebelde M23, que, no ano passado, lançou uma grande ofensiva contra o governo congolês, capturando brevemente Goma, a capital do Kivu do Norte.
No Tribunal Internacional, ele faz face a acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos na região nordeste de Ituri, em 2002 e 2003. É também acusado de recrutar crianças-soldado para a rebelião do M23, no ano passado.
A acusação e a defesa reúnem-se em meados de Abril para discutir documentos e testemunhas que cada lado pretende apresentar.
Contudo, serão precisos meses antes do tribunal decidir se vai dar seguimento às acusações contra Ntaganda. O juiz agendou, provisoriamente, uma decisão para 23 de Setembro
No tribunal, Ntaganda falou em Kinyaruanda, uma das línguas oficias do Ruanda, o pequeno país vizinho da República Democrática do Congo, com frequência acusado de ingerência nos assuntos congoleses. Ele disse que nascera no Ruanda, mas identificou-se como soldado congolês. Disse que sabia os seus direitos e dos crimes que lhe eram imputados, que incluem violação sexual, assassínios, pilhagens e o uso de crianças-soldado.
Ntaganda afirmou que não era culpado, antes de ser interrompido pelo juiz presidente o qual lhe disse que não era altura de apresentar a sua declaração.
A forma calma de falar de Ntaganda contraria a sua reputação. Alcunhado de “o exterminador” que alegadamente cometeu atrocidades durante 15 anos como combatente rebelde na zona leste congolesa, rica em minerais.
Mais recentemente, foi considerado figura-chave do grupo rebelde M23, que, no ano passado, lançou uma grande ofensiva contra o governo congolês, capturando brevemente Goma, a capital do Kivu do Norte.
No Tribunal Internacional, ele faz face a acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos na região nordeste de Ituri, em 2002 e 2003. É também acusado de recrutar crianças-soldado para a rebelião do M23, no ano passado.
A acusação e a defesa reúnem-se em meados de Abril para discutir documentos e testemunhas que cada lado pretende apresentar.
Contudo, serão precisos meses antes do tribunal decidir se vai dar seguimento às acusações contra Ntaganda. O juiz agendou, provisoriamente, uma decisão para 23 de Setembro