Líder da UNITA foi impedido de se avistar com desalojados
Angola continua a ser um estado totalitário, quem o diz é o deputado pelo grupo parlamentar da UNITA, Adalberto da Costa Júnior.
A afirmação do parlamentar vem na senda do que aconteceu em Cacuaco, quando o líder da UNITA e seu deputados foram impedidos de visitar os desalojados do bairro Mayombe, em Cacuaco cujas habitações foram demolidas pelo governo
"Uma visita normal de deputados e do presidente de um partido líder da oposição foi impedida porquê? Aquelas populações estão num campo de concentração? Estão presos? Não se pode chegar lá?" interrogou Adalberto da Costa Júnior.
"O estado totalitário está aí em pleno, a democracia não existe, o respeito aos direitos cívicos não existem, uma infinidade de direitos cívicos e políticos violados diariamente," acrescentou.
A sustentar o que diz, o deputado apresenta a postura do comandante da polícia em serviço na altura da tentativa de visita.
"O comandante Máximo que foi interlocutor do presidente Samakuva foi mentir à televisão,” disse.
“Foi extremamente educado no contacto directo mas depois, fruto das ordens do topo, que só tem uma fonte, a presidência da república, foi obrigado a ir mentir," acrescentou.
O deputado da UNITA diz que uma comissão de inquérito é necessária para se revelar o que passou
"Nós queremos o governador de Luanda, queremos o ministro de tutela, queremos os senhores com responsabilidade no executivo a vir justificar aquela brutalidade porque aquilo è um atentado," disse.
O jornalista e comentador de política da Emissora Católica de Angola, Reginaldo Silva, diz que o que se passou no Cacuaco é mau para a imagem do governo.
"Não faz bem a imagem do governo, termos o líder da oposição bloqueado, cercado por polícias, isto não dá boa imagem para o país," disse.
Reginaldo Silva aconselha o executivo a ter outra postura no trato com a oposição.
"Tem que ter uma outra relação, não se pode permanentemente termos esta pressão sempre que a oposição quer fazer qualquer coisa," acrescentou.
Isaías Samakuva prometeu regressar ao bairo Mayombe para levar mantimentos aos desalojados de Cacuaco.
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A afirmação do parlamentar vem na senda do que aconteceu em Cacuaco, quando o líder da UNITA e seu deputados foram impedidos de visitar os desalojados do bairro Mayombe, em Cacuaco cujas habitações foram demolidas pelo governo
"Uma visita normal de deputados e do presidente de um partido líder da oposição foi impedida porquê? Aquelas populações estão num campo de concentração? Estão presos? Não se pode chegar lá?" interrogou Adalberto da Costa Júnior.
"O estado totalitário está aí em pleno, a democracia não existe, o respeito aos direitos cívicos não existem, uma infinidade de direitos cívicos e políticos violados diariamente," acrescentou.
A sustentar o que diz, o deputado apresenta a postura do comandante da polícia em serviço na altura da tentativa de visita.
"O comandante Máximo que foi interlocutor do presidente Samakuva foi mentir à televisão,” disse.
“Foi extremamente educado no contacto directo mas depois, fruto das ordens do topo, que só tem uma fonte, a presidência da república, foi obrigado a ir mentir," acrescentou.
O deputado da UNITA diz que uma comissão de inquérito é necessária para se revelar o que passou
"Nós queremos o governador de Luanda, queremos o ministro de tutela, queremos os senhores com responsabilidade no executivo a vir justificar aquela brutalidade porque aquilo è um atentado," disse.
O jornalista e comentador de política da Emissora Católica de Angola, Reginaldo Silva, diz que o que se passou no Cacuaco é mau para a imagem do governo.
"Não faz bem a imagem do governo, termos o líder da oposição bloqueado, cercado por polícias, isto não dá boa imagem para o país," disse.
Reginaldo Silva aconselha o executivo a ter outra postura no trato com a oposição.
"Tem que ter uma outra relação, não se pode permanentemente termos esta pressão sempre que a oposição quer fazer qualquer coisa," acrescentou.
Isaías Samakuva prometeu regressar ao bairo Mayombe para levar mantimentos aos desalojados de Cacuaco.