Percentagem gasta na educação muito abaixo da média da região
O ensino em Angola está doente. Esta foi uma das conclusões a que chegou a mesa redonda da CASA-CE sobre educação e ensino, realizada em Luanda.
Com a participação de vários especialistas em pedagogia e ensino foram debatidos vários temas, como: A reforma educativa em Angola, O ensino da Língua Portuguesa, o combate ao analfabetismo, crianças fora do sistema de ensino.
Este ultimo foi abordado pelo professor da Universidade Agostinho Neto , Carlinhos Zassala. O psicólogo social considerou o nosso ensino de fraco.
"O nosso ensino apresenta muitas debilidades, principalmente no ensino primário que é o alicerce de qualquer sistema de educação e ensino," disse.
Para o pedagogo a fatia do Orçamento Geral do Estado atribuída ao sector da educação está muito aquém das praticadas na região africana.
"Angola atingiu 8% para o sector da educação, enquanto que a média dos orçamentos da região é de 28 a 30% para a educação o que significa que estamos muito longe da media regional," disse.
Outro professor, especialista em Pedagogia, pela Universidade Católica de Angola, Alcides Chivango considera o nosso ensino de “péssimo”.
"Estamos num lamaçal," disse.
Outro prelector, Carlos Morgado, pensa que enquanto os decisores políticos do país colocarem seus filhos a estudar em escolas estrangeiras será difícil para Angola saír “do fosso em que se encontra o nosso ensino”.
"Os que são os responsáveis pelas politicas de educação em Angola, eles próprios não acreditam neste sistema," disse Morgado.
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Com a participação de vários especialistas em pedagogia e ensino foram debatidos vários temas, como: A reforma educativa em Angola, O ensino da Língua Portuguesa, o combate ao analfabetismo, crianças fora do sistema de ensino.
Este ultimo foi abordado pelo professor da Universidade Agostinho Neto , Carlinhos Zassala. O psicólogo social considerou o nosso ensino de fraco.
"O nosso ensino apresenta muitas debilidades, principalmente no ensino primário que é o alicerce de qualquer sistema de educação e ensino," disse.
Para o pedagogo a fatia do Orçamento Geral do Estado atribuída ao sector da educação está muito aquém das praticadas na região africana.
"Angola atingiu 8% para o sector da educação, enquanto que a média dos orçamentos da região é de 28 a 30% para a educação o que significa que estamos muito longe da media regional," disse.
Outro professor, especialista em Pedagogia, pela Universidade Católica de Angola, Alcides Chivango considera o nosso ensino de “péssimo”.
"Estamos num lamaçal," disse.
Outro prelector, Carlos Morgado, pensa que enquanto os decisores políticos do país colocarem seus filhos a estudar em escolas estrangeiras será difícil para Angola saír “do fosso em que se encontra o nosso ensino”.
"Os que são os responsáveis pelas politicas de educação em Angola, eles próprios não acreditam neste sistema," disse Morgado.