Populações em várias zonas estão em situação desesperada
Além do gado que morre diariamente em consequência da estiagem prologada, velhos e crianças enfrentam situações calamitosas de desnutrição acentuada, em vária partes do interior da província do Namibe, por carência da alimentação e longe do socorro por parte das instituições afins do estado.
As localidades do Ngolova, Município do Virei, Pediva, Município do Tombwa e Luso, Município da Bibala, são algumas áreas por onde a Voz de América constatou in loco os efeitos nocivos da estiagem, com marcas indeléveis no rostos de pessoas, desnutridas, sobretudo maioritariamente crianças e da terceira idade.
A Voz de América ouviu naquelas localidades o clamor de um povo que parece estar muito distanciado das reais políticas sociais apregoadas pelo executivo angolano, em distribuir melhor, portanto votadas ao abandono, sem apoios e por isso, sem esperança de dias melhores para as suas vidas.
“Estamos a sofrer, há dois anos aqui não chove, temos fome, o gado está a morrer e não temos como fazer, nem um pingo cai do céu”, lamentou Tyicacava, na língua nacional Nhaneca.
“Se Deus é pai e não é padrasto, por favor que venha chover, o povo está a sofrer, os bois todos estão a morrer, aguentaram dois anos sem pasto sem água, portanto agora chegou-se ao limite”, desabafou Tyovi Mukete.
Nos últimos quatro meses, o governo central distribuiu cento e cinquenta e oito toneladas de bens diversos, às vítimas da seca, segundo reafirmou Lemba Lopes, Directora do MINARS, instituição social vocacionada a acudir a população em termos de alimentação e reinserção social em parceria com a protecção civil.
Açlguns críticos afirmam que 158 toneladas de alimentos diversos é igual a uma gota no oceano.
O Secretário provincial do Namibe do partido do galo negro, Vitorino Ndunduma deplora a morte lenta sofrida por esta população.
“Os professores colocados nas escolas distantes da sede do Município a 70 quilómetros, vão das suas escolas à sede do Município de motorizadas á procura de água”, referiu-se o político da UNITA.
Ndunduma disse que o silêncio sobre os efeitos da estiagem prolongada que a Província do Namibe vive poderá despertar a consciência dos angolanos sobre a debilidade governativa do actual executivo.
“É um caso sério que levanta outros desafios para o executivo de José Eduardo dos Santos, sob pena de todos angolanos se aperceberem da falta de vontade política do actual governo,” frisou o dirigente do partido do galo negro no Namibe.
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As localidades do Ngolova, Município do Virei, Pediva, Município do Tombwa e Luso, Município da Bibala, são algumas áreas por onde a Voz de América constatou in loco os efeitos nocivos da estiagem, com marcas indeléveis no rostos de pessoas, desnutridas, sobretudo maioritariamente crianças e da terceira idade.
A Voz de América ouviu naquelas localidades o clamor de um povo que parece estar muito distanciado das reais políticas sociais apregoadas pelo executivo angolano, em distribuir melhor, portanto votadas ao abandono, sem apoios e por isso, sem esperança de dias melhores para as suas vidas.
“Estamos a sofrer, há dois anos aqui não chove, temos fome, o gado está a morrer e não temos como fazer, nem um pingo cai do céu”, lamentou Tyicacava, na língua nacional Nhaneca.
“Se Deus é pai e não é padrasto, por favor que venha chover, o povo está a sofrer, os bois todos estão a morrer, aguentaram dois anos sem pasto sem água, portanto agora chegou-se ao limite”, desabafou Tyovi Mukete.
Nos últimos quatro meses, o governo central distribuiu cento e cinquenta e oito toneladas de bens diversos, às vítimas da seca, segundo reafirmou Lemba Lopes, Directora do MINARS, instituição social vocacionada a acudir a população em termos de alimentação e reinserção social em parceria com a protecção civil.
Açlguns críticos afirmam que 158 toneladas de alimentos diversos é igual a uma gota no oceano.
O Secretário provincial do Namibe do partido do galo negro, Vitorino Ndunduma deplora a morte lenta sofrida por esta população.
“Os professores colocados nas escolas distantes da sede do Município a 70 quilómetros, vão das suas escolas à sede do Município de motorizadas á procura de água”, referiu-se o político da UNITA.
Ndunduma disse que o silêncio sobre os efeitos da estiagem prolongada que a Província do Namibe vive poderá despertar a consciência dos angolanos sobre a debilidade governativa do actual executivo.
“É um caso sério que levanta outros desafios para o executivo de José Eduardo dos Santos, sob pena de todos angolanos se aperceberem da falta de vontade política do actual governo,” frisou o dirigente do partido do galo negro no Namibe.