Um novo relatório do Departamento das Nações Unidas para as Drogas e o Crime fala das muitas formas de crime transnacional na região, sugerindo que os recentes progressos obtidos na luta contra o tráfico de cocaína podem ter sido exagerados.
A maior parte da metanfetamina produzida na África Ocidental destina-se à Asia Oriental, apesar da África do Sul ser o seu mercado secundário. Em 2011 e 2012 foram encontrados dois laboratórios de metanfetamina na Nigéria.
O relatório diz que apesar do fluxo da metanfetamina ser relativamente novo na Africa Ocidental, o rendimento que produz é “extraordinariamente elevado”.
Pierre Lapaque, representante da UNADOC para as Áfricas Ocidental e central, afirma que a metanfetamina é atraente para os produtores de droga na África Ocidental porque é fácil de produzir.
“É fácil de preparar. Pode-se até produzir metanfetamina na cozinha, se quisermos. Tiramos a receita da internet e faz-se. Desde que se tenha os ingredientes, é fácil de produzir.”
A África Ocidental é desde há muito um centro notório para o tráfico da cocaína. Devido à sua localização e à fraqueza das suas instituições, a região é ponto de paragem conveniente para a cocaína produzida na América do Sul para venda na Europa.
O tráfico enfraqueceu ainda mais as instituições estatais em certos países. O relatório acrescenta que a corrupção relacionada com a cocaína minou claramente a governação em países como a Guiné-Bissau.
O relatório nota que o fluxo de cocaína na África Ocidental tingiu um pico em 2007 com 47 toneladas, mas que diminuiu para 18 toneladas em 2010, em consequência dos esforços para combater os carregamentos marítimos e aéreos. Contudo, nota há um debate sobre se o fluxo de cocaína de facto diminuiu ou se os “traficantes encontraram simplesmente formas menos detectáveis de mover a droga.”
Lapaque diz que os dados são limitados desde 2010, mas que os responsáveis acreditam que o fluxo de cocaína esteja agora entre as 30 e as 35 toneladas.
“O problema é que a região continua a fazer face aos mesmos problemas – problema de governação, problema do primado da lei, o problema da corrupção. A situação melhorou, mas não melhorou dramaticamente, pelo que há muito ainda muito espaço para progresso.”
É importante ter como alvo os traficantes em vez de tipos particulares de envio, nota Lapaque porque as redes criminosas estão com frequência envolvidas em varias formas de envios ilegais – desde drogas, a armas, a migrantes ilegais.
“Se, por exemplo, abrimos um contentor, abrimos uma tonelada de cocaína. Brilhante – paramos uma tonelada de cocaína. Mas se 20 outras vão através doutro canal e não se desmantelou a rede criminosa que enviou esta tonelada de cocaína, estamos apenas a chover no molhado. Acabamos o dia exaustos, e no final não conseguimos nada.”
A divulgação do relatório esta segunda-feira destina-se a coincidir com a reunião do Conselho para a Mediação e Segurança, do grupo regional CEDAO
O relatório diz que apesar do fluxo da metanfetamina ser relativamente novo na Africa Ocidental, o rendimento que produz é “extraordinariamente elevado”.
Pierre Lapaque, representante da UNADOC para as Áfricas Ocidental e central, afirma que a metanfetamina é atraente para os produtores de droga na África Ocidental porque é fácil de produzir.
“É fácil de preparar. Pode-se até produzir metanfetamina na cozinha, se quisermos. Tiramos a receita da internet e faz-se. Desde que se tenha os ingredientes, é fácil de produzir.”
A África Ocidental é desde há muito um centro notório para o tráfico da cocaína. Devido à sua localização e à fraqueza das suas instituições, a região é ponto de paragem conveniente para a cocaína produzida na América do Sul para venda na Europa.
O tráfico enfraqueceu ainda mais as instituições estatais em certos países. O relatório acrescenta que a corrupção relacionada com a cocaína minou claramente a governação em países como a Guiné-Bissau.
O relatório nota que o fluxo de cocaína na África Ocidental tingiu um pico em 2007 com 47 toneladas, mas que diminuiu para 18 toneladas em 2010, em consequência dos esforços para combater os carregamentos marítimos e aéreos. Contudo, nota há um debate sobre se o fluxo de cocaína de facto diminuiu ou se os “traficantes encontraram simplesmente formas menos detectáveis de mover a droga.”
Lapaque diz que os dados são limitados desde 2010, mas que os responsáveis acreditam que o fluxo de cocaína esteja agora entre as 30 e as 35 toneladas.
“O problema é que a região continua a fazer face aos mesmos problemas – problema de governação, problema do primado da lei, o problema da corrupção. A situação melhorou, mas não melhorou dramaticamente, pelo que há muito ainda muito espaço para progresso.”
É importante ter como alvo os traficantes em vez de tipos particulares de envio, nota Lapaque porque as redes criminosas estão com frequência envolvidas em varias formas de envios ilegais – desde drogas, a armas, a migrantes ilegais.
“Se, por exemplo, abrimos um contentor, abrimos uma tonelada de cocaína. Brilhante – paramos uma tonelada de cocaína. Mas se 20 outras vão através doutro canal e não se desmantelou a rede criminosa que enviou esta tonelada de cocaína, estamos apenas a chover no molhado. Acabamos o dia exaustos, e no final não conseguimos nada.”
A divulgação do relatório esta segunda-feira destina-se a coincidir com a reunião do Conselho para a Mediação e Segurança, do grupo regional CEDAO