Remodelação governamental agora inevitável mas decisão poderá provocar rupturas dentro do partido
BISSAU —
Na Guiné-Bissau diversos partidos políticos aderiram formalmente hoje ao acordo e pacto de transição abrindo assim as portas para uma solução do impasse político que se regista desde o golpe de estado de Abril do ano passado.
Assinaram o acordo o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo verde (PAIGC), a Aliança Democrática (AD), o Partido da Nova Democracia (PND), Centro Democrático e ainda organizações da sociedade civil.
É contudo a aderência do PAIGC ao governo de transição que é considerado como o aspecto mais importante da cerimónia realizada Quinta-feira e que deverá abrir as portas a uma remodelação ministerial ou formação de um novo governo de transição.
O presidente interino do país avisou aliás que os partidos que originalmente assinaram o acordo o ano passado não devem pensar que “são donos do processo de transição” enquanto os que agora entram não devem pensar que “são mais importantes” do que os outros partidos.
Sabe-se que o PAIGC tem estado sob pressão internacional para entrar no governo de modo a poderem realizar-se eleições no país apoiadas pela comunidade internacional.
O PAIGC é considerado uma das mais importantes peças do xadrez político guineense e a sua ausência do governo de transição punha em causa todo o processo que o partido se recusava até agora reconhecer por considerar tratar-se de um reconhecimento do golpe de estado
A decisão poderá no entanto provocar problemas internos dentro do partido. Carlos Gomes Júnior foi exilado pelo golpe de estado e ninguém sabe se há condições para o seu regresso embora este já tenha afirmado que tenciona participar.
Ouça a conversa que mantivemos com o nosso correspondente Lassana cassamá sobre a decisão e as suas implicações.
Assinaram o acordo o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo verde (PAIGC), a Aliança Democrática (AD), o Partido da Nova Democracia (PND), Centro Democrático e ainda organizações da sociedade civil.
É contudo a aderência do PAIGC ao governo de transição que é considerado como o aspecto mais importante da cerimónia realizada Quinta-feira e que deverá abrir as portas a uma remodelação ministerial ou formação de um novo governo de transição.
O presidente interino do país avisou aliás que os partidos que originalmente assinaram o acordo o ano passado não devem pensar que “são donos do processo de transição” enquanto os que agora entram não devem pensar que “são mais importantes” do que os outros partidos.
Sabe-se que o PAIGC tem estado sob pressão internacional para entrar no governo de modo a poderem realizar-se eleições no país apoiadas pela comunidade internacional.
O PAIGC é considerado uma das mais importantes peças do xadrez político guineense e a sua ausência do governo de transição punha em causa todo o processo que o partido se recusava até agora reconhecer por considerar tratar-se de um reconhecimento do golpe de estado
A decisão poderá no entanto provocar problemas internos dentro do partido. Carlos Gomes Júnior foi exilado pelo golpe de estado e ninguém sabe se há condições para o seu regresso embora este já tenha afirmado que tenciona participar.
Ouça a conversa que mantivemos com o nosso correspondente Lassana cassamá sobre a decisão e as suas implicações.
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